Marcelo formava dupla com o irmão, que morreu em show (Foto: Gracie Winlkelmann/Divulgação)
Dois anos e meio após o acidente que matou o irmão e parceiro musical no meio de um show, o cantor gaúcho Marcel Knak, 26 anos, voltará aos palcos. Ele formava dupla sertaneja com o irmão Ênio Knak Júnior, de 27 anos, que morreu em fevereiro de 2012 depois de sofrer uma descarga elétrica durante um baile de carnaval em Santo Ângelo, na Região das Missões, no Rio Grande do Sul.
“Dá uma angústia voltar a cantar. Há 12 anos, eu olhava para o lado e estava meu irmão ali, comigo. Agora não tem ninguém”, diz o músico ao G1. “Mas acabei pegando gosto novamente”, afirma. Em outubro, durante a Oktoberfest de Santa Cruz do Sul, terra natal do cantor, ele fará sua primeira apresentação oficial solo.
Após o incidente que vitimou o irmão, Marcelo interrompeu totalmente as atividades com a música. Passou um ano e meio em casa, “fechado para balanço”, como define. “Parei com tudo. Voltei a trabalhar só depois, em projetos sociais, dando aula de música em escolas públicas, para crianças”, conta.
Mas o contato com um produtor musical da região renovou sua vontade de voltar a cantar. “Na verdade eu não me via em outra profissão. Tentei ser corretor de imóveis. Mas não sei fazer outra coisa”, diz.
Dois anos e meio após o acidente que matou o irmão e parceiro musical no meio de um show, o cantor gaúcho Marcel Knak, 26 anos, voltará aos palcos. Ele formava dupla sertaneja com o irmão Ênio Knak Júnior, de 27 anos, que morreu em fevereiro de 2012 depois de sofrer uma descarga elétrica durante um baile de carnaval em Santo Ângelo, na Região das Missões, no Rio Grande do Sul.
“Dá uma angústia voltar a cantar. Há 12 anos, eu olhava para o lado e estava meu irmão ali, comigo. Agora não tem ninguém”, diz o músico ao G1. “Mas acabei pegando gosto novamente”, afirma. Em outubro, durante a Oktoberfest de Santa Cruz do Sul, terra natal do cantor, ele fará sua primeira apresentação oficial solo.
Após o incidente que vitimou o irmão, Marcelo interrompeu totalmente as atividades com a música. Passou um ano e meio em casa, “fechado para balanço”, como define. “Parei com tudo. Voltei a trabalhar só depois, em projetos sociais, dando aula de música em escolas públicas, para crianças”, conta.
Mas o contato com um produtor musical da região renovou sua vontade de voltar a cantar. “Na verdade eu não me via em outra profissão. Tentei ser corretor de imóveis. Mas não sei fazer outra coisa”, diz.
Ênio Júnior (E) morreu ao levar uma descarga elétrica em festa de carnaval (Foto: Divulgação)
O músico embarcou para São Paulo onde gravou um CD, que deve ser lançado nesta quinta-feira (28) em um coquetel e pocket show em Santa Cruz do Sul. “É um trabalho totalmente diferente. Antes eu cantava sertanejo com meu irmão. Agora tem um estilo mais pop, voltado para John Mayer. Mais melancólico”, descreve.
A carreira interrompida e o período afastado dos palcos serviu para lhe dar inspiração para compor canções novas. Algumas, inclusive, podem ser interpretadas por outros cantores do gênero sertanejo. “Nesse período acabei compondo muitas canções. Leo Magalhães vai cantar, Gusttavo Lima também recebeu, pediu autorização. Além dos artistas locais aqui”, lista o músico, que também toca violão, teclado, cavaquinho e saxofone.
O luto passou, mas não foi fácil para a família. “Foi bem difícil, porque éramos só eu e o Júnior. Logo depois [da morte], viajamos eu, meu pai, minha mãe. Não foi bom. Minha mãe sofreu com depressão, tentou se matar. A gente não supera nunca. Superar não consegue. Mas agora está ficando tudo bem”, diz, mais otimista.
Descarga elétrica ocorreu durante show no carnaval de 2012
A dupla Júnior e Marcel se apresentava no Clube Gaúcho, em um baile de carnaval, em 19 de fevereiro de 2012. Ênio Knak Júnior, de 27 anos, sofreu uma descarga elétrica ao tocar a mesa de som para fazer ajustes.
Além da dupla, Júnior e o irmão mais novo Marcel frequentemente faziam shows com a banda Ghermânia, da qual foram integrantes por aproximadamente 10 anos. O grupo musical, um dos mais antigos do estado e bastante famoso na região, é coordenado pelo pai dos jovens.
Socorrido, Ênio foi levado ao Hospital de Santo Ângelo, mas morreu no local. Apadrinhada pelo cantor de forró Frank Aguiar, a dupla fazia shows nacionais e até mesmo fora do país.
AUTOR: G1/RS
O músico embarcou para São Paulo onde gravou um CD, que deve ser lançado nesta quinta-feira (28) em um coquetel e pocket show em Santa Cruz do Sul. “É um trabalho totalmente diferente. Antes eu cantava sertanejo com meu irmão. Agora tem um estilo mais pop, voltado para John Mayer. Mais melancólico”, descreve.
A carreira interrompida e o período afastado dos palcos serviu para lhe dar inspiração para compor canções novas. Algumas, inclusive, podem ser interpretadas por outros cantores do gênero sertanejo. “Nesse período acabei compondo muitas canções. Leo Magalhães vai cantar, Gusttavo Lima também recebeu, pediu autorização. Além dos artistas locais aqui”, lista o músico, que também toca violão, teclado, cavaquinho e saxofone.
O luto passou, mas não foi fácil para a família. “Foi bem difícil, porque éramos só eu e o Júnior. Logo depois [da morte], viajamos eu, meu pai, minha mãe. Não foi bom. Minha mãe sofreu com depressão, tentou se matar. A gente não supera nunca. Superar não consegue. Mas agora está ficando tudo bem”, diz, mais otimista.
Descarga elétrica ocorreu durante show no carnaval de 2012
A dupla Júnior e Marcel se apresentava no Clube Gaúcho, em um baile de carnaval, em 19 de fevereiro de 2012. Ênio Knak Júnior, de 27 anos, sofreu uma descarga elétrica ao tocar a mesa de som para fazer ajustes.
Além da dupla, Júnior e o irmão mais novo Marcel frequentemente faziam shows com a banda Ghermânia, da qual foram integrantes por aproximadamente 10 anos. O grupo musical, um dos mais antigos do estado e bastante famoso na região, é coordenado pelo pai dos jovens.
Socorrido, Ênio foi levado ao Hospital de Santo Ângelo, mas morreu no local. Apadrinhada pelo cantor de forró Frank Aguiar, a dupla fazia shows nacionais e até mesmo fora do país.
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