Samila, 5 anos, morreu após receber medicação, diz família (Foto: Alessandra Barbosa da Silva/ Arquivo Pessoal)
Amostras de tecidos de órgãos da menina Samilla Barbosa de Oliveira, de 5 anos, morta após receber medicação venosa, foram encaminhadas nesta quinta-feira (28) para análise no Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), em Campo Grande. O caso aconteceu no último sábado na Santa Casa de Cassilândia, a 437 km da capital sul-mato-grossense.
O hospital encaminhou nota lamentando o ocorrido. Segundo a unidade, os medicamentos utilizados são de uso rotineiro pelos hospitais e a dose administrada estava dentro da recomendada em função do quadro clínico da paciente. Os frascos foram entregues à polícia. As demais unidades do mesmo lote foram usadas no fim de semana. A administração da Santa Casa abriu procedimento para apurar o ocorrido.
Fragmentos foram retirados durante necropsia realizada no dia da morte, conforme informado pelo perito médico legista Pedro Eurico Salgueiro, coordenador da Unidade Regional de Perícia e Identificação, de Paranaíba, responsável por atendimentos a Cassilândia.
Segundo ele, o exame a ser feito nas vísceras é o anatómo patológico. "Vai mostrar o que aconteceu com os órgãos da menina", explica. Ele diz que o resultado das análises, o exame necroscópico e as informações clínicas sobre a criança vão determinar a causa da morte, que será divulgada em laudo oficial.
Conforme o perito legista, o documento tem 10 dias para ficar pronto. Em caso de necessidade, este prazo pode ser prorrogado por até 30 dias.
O caso é investigado pela Polícia Civil como morte a esclarecer. O delegado responsável pelas investigações, Alexandro Mendes de Araújo, explicou ao G1 nesta quinta-feira que intimou o hospital a fornecer a relação dos funcionários que estavam de plantão nos dois dias que Samilla ficou na unidade de saúde.
Amostras de tecidos de órgãos da menina Samilla Barbosa de Oliveira, de 5 anos, morta após receber medicação venosa, foram encaminhadas nesta quinta-feira (28) para análise no Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), em Campo Grande. O caso aconteceu no último sábado na Santa Casa de Cassilândia, a 437 km da capital sul-mato-grossense.
O hospital encaminhou nota lamentando o ocorrido. Segundo a unidade, os medicamentos utilizados são de uso rotineiro pelos hospitais e a dose administrada estava dentro da recomendada em função do quadro clínico da paciente. Os frascos foram entregues à polícia. As demais unidades do mesmo lote foram usadas no fim de semana. A administração da Santa Casa abriu procedimento para apurar o ocorrido.
Fragmentos foram retirados durante necropsia realizada no dia da morte, conforme informado pelo perito médico legista Pedro Eurico Salgueiro, coordenador da Unidade Regional de Perícia e Identificação, de Paranaíba, responsável por atendimentos a Cassilândia.
Segundo ele, o exame a ser feito nas vísceras é o anatómo patológico. "Vai mostrar o que aconteceu com os órgãos da menina", explica. Ele diz que o resultado das análises, o exame necroscópico e as informações clínicas sobre a criança vão determinar a causa da morte, que será divulgada em laudo oficial.
Conforme o perito legista, o documento tem 10 dias para ficar pronto. Em caso de necessidade, este prazo pode ser prorrogado por até 30 dias.
O caso é investigado pela Polícia Civil como morte a esclarecer. O delegado responsável pelas investigações, Alexandro Mendes de Araújo, explicou ao G1 nesta quinta-feira que intimou o hospital a fornecer a relação dos funcionários que estavam de plantão nos dois dias que Samilla ficou na unidade de saúde.
Os, familiares e testemunhas serão chamados para depoimentos.
Prontuário de Samilla (Foto: Alessandra Barbosa da Silva/ Arquivo Pessoal)
Questionamentos
A mãe da criança, a esteticista Alessandra Barbosa da Silva, de 35 anos, disse ao G1que a filha reclamou de dor de garganta na quinta-feira (21) e tomou remédios em casa. No dia seguinda, vomitou, sentiu dores no abdômen, dificuldade de respiração e foi levada para o hospital. Foi atendida pelo médico plantonista e os exames, conforme Alessandra, indicaram alteração e irritação na garganta.
No sábado, ainda na unidade de saúde, a menina foi atendida por pediatra, que receitou o antibiótico. Segundo Alessandra, a filha não tinha febre e, antes de passar pelo especialista, comeu bolachas, pão de queijo, tomou chá de canela e pediu para não ficar internada.
Na versão da esteticista, ao receber o medicamento na veia, Samilla gritou de dor, ficou amarela e foi levada para o setor de urgência. Houve tentativa de reanimação, mas ela não reagiu.
Veja, na íntegra, a nota da Santa Casa de Cassilândia
A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Cassilândia, representada por seu provedor, Sílvio Barbosa de Queiroz, vem a público prestar os esclarecimentos preliminares a respeito do falecimento de uma criança no dia 23 do corrente mês, após a administração de um medicamento antibiótico diante de um quadro infeccioso, constatado por exame laboratorial.
Nós, membros da provedoria, médicos, enfermeiros e funcionários do hospital lamentamos profundamente o ocorrido.
É preciso esclarecer que os medicamentos utilizados são de uso rotineiro pelos hospitais, e foram administrados dentro das doses recomendadas ao quadro clínico.
Além disso, o atendimento foi realizado de imediato por uma equipe composta por três médicos, conjuntamente aos enfermeiros, os quais se esforçaram ao máximo para salvar a vida da criança.
A causa da morte está sendo investigada pela Polícia a pedido da própria equipe médica, que juntamente com a Secretária Municipal de Saúde, prontamente solicitaram a abertura de um boletim de ocorrência e a realização de um exame de necropsia. Os fatos também estão sendo apurados pela própria administração da Santa Casa.
Os frascos dos medicamentos utilizados foram entregues à Polícia Civil, para posterior análise. Os frascos restantes do mesmo lote foram utilizados durante o final de semana. O lote atual é de outro fabricante.
Mais uma vez, registramos nosso pesar e prestamos nossa solidariedade e apoio aos familiares.
Cassilândia, 25 de agosto de 2014
AUTOR: G1/MS
Questionamentos
A mãe da criança, a esteticista Alessandra Barbosa da Silva, de 35 anos, disse ao G1que a filha reclamou de dor de garganta na quinta-feira (21) e tomou remédios em casa. No dia seguinda, vomitou, sentiu dores no abdômen, dificuldade de respiração e foi levada para o hospital. Foi atendida pelo médico plantonista e os exames, conforme Alessandra, indicaram alteração e irritação na garganta.
No sábado, ainda na unidade de saúde, a menina foi atendida por pediatra, que receitou o antibiótico. Segundo Alessandra, a filha não tinha febre e, antes de passar pelo especialista, comeu bolachas, pão de queijo, tomou chá de canela e pediu para não ficar internada.
Na versão da esteticista, ao receber o medicamento na veia, Samilla gritou de dor, ficou amarela e foi levada para o setor de urgência. Houve tentativa de reanimação, mas ela não reagiu.
Veja, na íntegra, a nota da Santa Casa de Cassilândia
A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Cassilândia, representada por seu provedor, Sílvio Barbosa de Queiroz, vem a público prestar os esclarecimentos preliminares a respeito do falecimento de uma criança no dia 23 do corrente mês, após a administração de um medicamento antibiótico diante de um quadro infeccioso, constatado por exame laboratorial.
Nós, membros da provedoria, médicos, enfermeiros e funcionários do hospital lamentamos profundamente o ocorrido.
É preciso esclarecer que os medicamentos utilizados são de uso rotineiro pelos hospitais, e foram administrados dentro das doses recomendadas ao quadro clínico.
Além disso, o atendimento foi realizado de imediato por uma equipe composta por três médicos, conjuntamente aos enfermeiros, os quais se esforçaram ao máximo para salvar a vida da criança.
A causa da morte está sendo investigada pela Polícia a pedido da própria equipe médica, que juntamente com a Secretária Municipal de Saúde, prontamente solicitaram a abertura de um boletim de ocorrência e a realização de um exame de necropsia. Os fatos também estão sendo apurados pela própria administração da Santa Casa.
Os frascos dos medicamentos utilizados foram entregues à Polícia Civil, para posterior análise. Os frascos restantes do mesmo lote foram utilizados durante o final de semana. O lote atual é de outro fabricante.
Mais uma vez, registramos nosso pesar e prestamos nossa solidariedade e apoio aos familiares.
Cassilândia, 25 de agosto de 2014
AUTOR: G1/MS
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