De acordo com a pasta, elas foram detidas na última sexta-feira (27), quando confessaram participação no crime cometido em 22 de março deste ano. Uma das detidas é amante da vítima.
O trio foi indiciado por assassinato pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e está preso temporariamente por determinação da Justiça. Os nomes das indiciadas não foram divulgados porque o caso está sob segredo judicial.
O trio foi indiciado por assassinato pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e está preso temporariamente por determinação da Justiça. Os nomes das indiciadas não foram divulgados porque o caso está sob segredo judicial.
O G1 não conseguiu localizar os advogados das detidas para comentar o assunto. Elas estariam na carceragem feminina do 89º Distrito Policial, Portal do Morumbi, Zona Sul, à espera de vagas num Centro de Detenção Provisória (CDP).
Álvaro tinha 55 anos e estava desaparecido desde 22 de março em São Paulo. No dia seguinte ao seu desaparecimento, foram encontradas partes do tronco e membros humanos ao lado do Cemitério da Consolação, em Higienópolis. Quatro dias depois, a cabeça foi achada na Praça da Sé. Os dois locais ficam na região central da capital.
Além das três mulheres, um homem já havia sido preso pelo DHPP por suspeita de envolvimento no sumiço do motorista. Questionada nesta segunda-feira, a SSP não soube informar se ele ainda continuava detido.
Para o departamento, a amante de Álvaro foi a mentora intelectual do crime. A mulher seria prostituta e teria decidido matar o motorista porque ele não queria mais pagar o aluguel do imóvel dela. Outras pessoas teriam sido contratadas por ela para assassiná-lo.
Para prender todos os quatro suspeitos a investigação analisou câmeras de segurança que mostraram três mulheres e um homem levando carregando carrinhos de compra idênticos aos usados para transportar os pedaços do corpo de Álvaro.
As imagens ainda mostram um taxista pegando as suspeitas. Ele foi ouvido e deu pistas do paradeiro das três mulheres, o que levou a polícia a prendê-las.
Álvaro tinha 55 anos e estava desaparecido desde 22 de março em São Paulo. No dia seguinte ao seu desaparecimento, foram encontradas partes do tronco e membros humanos ao lado do Cemitério da Consolação, em Higienópolis. Quatro dias depois, a cabeça foi achada na Praça da Sé. Os dois locais ficam na região central da capital.
Além das três mulheres, um homem já havia sido preso pelo DHPP por suspeita de envolvimento no sumiço do motorista. Questionada nesta segunda-feira, a SSP não soube informar se ele ainda continuava detido.
Para o departamento, a amante de Álvaro foi a mentora intelectual do crime. A mulher seria prostituta e teria decidido matar o motorista porque ele não queria mais pagar o aluguel do imóvel dela. Outras pessoas teriam sido contratadas por ela para assassiná-lo.
Para prender todos os quatro suspeitos a investigação analisou câmeras de segurança que mostraram três mulheres e um homem levando carregando carrinhos de compra idênticos aos usados para transportar os pedaços do corpo de Álvaro.
As imagens ainda mostram um taxista pegando as suspeitas. Ele foi ouvido e deu pistas do paradeiro das três mulheres, o que levou a polícia a prendê-las.
Reconstituição do rosto do esquartejado (à esq.) e foto do motorista Álvaro Pedroso (Foto: Reprodução)
Quatro suspeitos
Em depoimento, as três teriam dito que mataram Álvaro porque ele era muito violento. A investigação quer individualizar a conduta de cada uma delas no crime: quem mandou matar, quem matou e quem espalhou partes do corpo.
O morador de rua João Eduardo Jerônimo, 29, foi preso em 4 de abril. Segundo a investigação, é o homem flagrado por câmeras de segurança do bairro de Higienópolis carregando um carrinho de feira com membros e o tronco. A prisão ocorreu após a divulgação de um retrato computadorizado do suspeito.
João não aparece nas imagens que mostram outro suspeito carregando um saco perto da Sé, onde foi encontrada a cabeça. O G1 não conseguiu falar com o preso ou com algum advogado que o defenda para comentar o assunto.
Morador de rua, usuário de crack e com passagem pela polícia por roubo, o suspeito negou ter matado e esquartejado a vítima, mas confessou, segundo o DHPP, que distribuiu os sacos com as partes do corpo perto do cemitério.
Ele alegou aos policiais que não sabia que os pedaços da vítima estavam dentro. Também declarou que recebeu R$ 30 de um homem em um carro prata para distribuir os sacos. O suspeito estava em liberdade condicional, revogada em janeiro. Ele tinha sido condenado a uma pena de cinco anos e quatro meses por roubo. Após isso, a Justiça decretou sua prisão.
O DHPP divulgou um retrato digital da reconstituição do rosto da vítima a partir de análise do crânio achado. A identificação do corpo de Álvaro só foi possível por meio de exame de DNA. Familiares cederam material genético para comparar com o cadáver encontrado. O corpo acabou enterrado no dia 23 de abril, num cemitério da capital paulista.
AUTOR: G1/SP
Quatro suspeitos
Em depoimento, as três teriam dito que mataram Álvaro porque ele era muito violento. A investigação quer individualizar a conduta de cada uma delas no crime: quem mandou matar, quem matou e quem espalhou partes do corpo.
O morador de rua João Eduardo Jerônimo, 29, foi preso em 4 de abril. Segundo a investigação, é o homem flagrado por câmeras de segurança do bairro de Higienópolis carregando um carrinho de feira com membros e o tronco. A prisão ocorreu após a divulgação de um retrato computadorizado do suspeito.
João não aparece nas imagens que mostram outro suspeito carregando um saco perto da Sé, onde foi encontrada a cabeça. O G1 não conseguiu falar com o preso ou com algum advogado que o defenda para comentar o assunto.
Morador de rua, usuário de crack e com passagem pela polícia por roubo, o suspeito negou ter matado e esquartejado a vítima, mas confessou, segundo o DHPP, que distribuiu os sacos com as partes do corpo perto do cemitério.
Ele alegou aos policiais que não sabia que os pedaços da vítima estavam dentro. Também declarou que recebeu R$ 30 de um homem em um carro prata para distribuir os sacos. O suspeito estava em liberdade condicional, revogada em janeiro. Ele tinha sido condenado a uma pena de cinco anos e quatro meses por roubo. Após isso, a Justiça decretou sua prisão.
O DHPP divulgou um retrato digital da reconstituição do rosto da vítima a partir de análise do crânio achado. A identificação do corpo de Álvaro só foi possível por meio de exame de DNA. Familiares cederam material genético para comparar com o cadáver encontrado. O corpo acabou enterrado no dia 23 de abril, num cemitério da capital paulista.
AUTOR: G1/SP
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