Gabryella Oliveira Bonfim Sampaio, de 24 anos, foi assassinada a facadas na noite desta segunda-feira (23), em uma casa em Vila Velha, no Espírito Santo. Antes de matar a jovem, Thiago filmou a namorada sendo obrigada a praticar sexo oral nele e em Lucas. O vídeo foi enviado para o celular da mãe da jovem, a doméstica Neize Oliveira Bonfim. O corpo de Gabryella foi encontrado na casa da avó de Thiago, em Novo México, Vila Velha, onde ele morava há alguns meses. Segundo a polícia, a vítima foi assassinada com um corte e cinco facadas no pescoço.
Thiago contou que ele, Gabryella, e Lucas estavam assistindo ao jogo do Brasil em uma casa de shows quando combinaram de ir para a casa dele. Ao chegar ao local, Gabryella teria se insinuado para Lucas, deixando o namorado irritado. Segundo Thiago, esse foi o motivo pelo qual ele cometeu crime. "Como é que a menina fala que me ama, é minha namorada e vai querer se engraçar pra cima de outro? O ódio tomou conta de mim. Infelizmente aconteceu essa merda e agora eu vou ter que pagar", disse.
Antes de fazer o vídeo, Thiago chegou a ligar para a mãe da namorada dizendo que mataria a moça. "Eu avisei para a mãe dela ainda. Falei 'dá um jeito na sua filha que ela tá demais'. Ela não quis dar atenção, aí eu fui lá e mandei o vídeo para ela acreditar em mim. Eu filmei para provar pra mãe dela que a filha dela não era uma santa", contou.
Lucas foi preso por participação no crime (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Participação no crime
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Adroaldo Lopes, Lucas, que aparece nas filmagens, foi identificado por uma marca de nascença. "Os familiares e as amigas de Gabryella não sabiam que era o rapaz. Mas algo chamou a nossa atenção: um sinal que ele tem do lado direito do rosto. Iniciamos as investigações e conseguimos localizar uma pessoa com as mesmas características. Conseguimos obter o endereço dele e o prendemos", explicou.
Em depoimento à polícia, Lucas confessou envolvimento no crime, mas disse que não participou do assassinato da jovem. Ele afirmou que quando saiu da casa, Gabryella ainda estava viva. "A pessoa que fez já falou o que fez. A verdade já foi dita. Fiquei sabendo do crime quando voltei lá para pegar minha carteira, que eu tinha esquecido", disse.
Mas, segundo o delegado, não há duvidas sobre a participação de Lucas. "Nós temos certeza da presença do Lucas, pelo depoimento do Thiago, embora o Lucas negue. Informalmente, ele se contradisse, depois de assinar o depoimento, e admitiu que viu o momento em que o Thiago efetuou os golpes da vítima", contou.
Lucas foi identificado e detido antes de Thiago. Foi através do depoimento dele que a polícia chegou até o namorado de Gabryella. "Pela descrição da casa onde Thiago estaria feita por Lucas, a polícia conseguiu chegar ao local e efetuou a prisão de Thiago", disse Adroaldo.
Requintes de crueldade
Gabryella foi encontrada em um dos quartos com um corte profundo e cinco facadas no pescoço. Ainda de acordo com o delegado, ela teve os cabelos cortados e estava com o aparelho celular na boca. Na necrópsia, uma faca foi encontrada introduzida na genitália da jovem.
"Segundo ele, colocou o celular da vítima na boca dela dizendo que já que ela gostava de falar com o ex-namorado, que ela ia poder ficar falando com ele eternamente, já que o telefone estava na boca", disse o delegado. Thiago confirmou a hipótese. "Ela ficava de papinho com um monte de homem, agora vai falar com homem morta estão", disse.
Participação no crime
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Adroaldo Lopes, Lucas, que aparece nas filmagens, foi identificado por uma marca de nascença. "Os familiares e as amigas de Gabryella não sabiam que era o rapaz. Mas algo chamou a nossa atenção: um sinal que ele tem do lado direito do rosto. Iniciamos as investigações e conseguimos localizar uma pessoa com as mesmas características. Conseguimos obter o endereço dele e o prendemos", explicou.
Em depoimento à polícia, Lucas confessou envolvimento no crime, mas disse que não participou do assassinato da jovem. Ele afirmou que quando saiu da casa, Gabryella ainda estava viva. "A pessoa que fez já falou o que fez. A verdade já foi dita. Fiquei sabendo do crime quando voltei lá para pegar minha carteira, que eu tinha esquecido", disse.
Mas, segundo o delegado, não há duvidas sobre a participação de Lucas. "Nós temos certeza da presença do Lucas, pelo depoimento do Thiago, embora o Lucas negue. Informalmente, ele se contradisse, depois de assinar o depoimento, e admitiu que viu o momento em que o Thiago efetuou os golpes da vítima", contou.
Lucas foi identificado e detido antes de Thiago. Foi através do depoimento dele que a polícia chegou até o namorado de Gabryella. "Pela descrição da casa onde Thiago estaria feita por Lucas, a polícia conseguiu chegar ao local e efetuou a prisão de Thiago", disse Adroaldo.
Requintes de crueldade
Gabryella foi encontrada em um dos quartos com um corte profundo e cinco facadas no pescoço. Ainda de acordo com o delegado, ela teve os cabelos cortados e estava com o aparelho celular na boca. Na necrópsia, uma faca foi encontrada introduzida na genitália da jovem.
"Segundo ele, colocou o celular da vítima na boca dela dizendo que já que ela gostava de falar com o ex-namorado, que ela ia poder ficar falando com ele eternamente, já que o telefone estava na boca", disse o delegado. Thiago confirmou a hipótese. "Ela ficava de papinho com um monte de homem, agora vai falar com homem morta estão", disse.
Gabryella foi abusada sexualmente e morta a facadas (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Entenda o caso
O crime aconteceu na noite desta segunda-feira (23). Segundo o delegado Adroaldo Lopes, horas antes de morrer, Gabryella estava em uma bar de Vila Velha, assistindo ao jogo do Brasil, com algumas amigas e o namorado. Em depoimento à polícia, as amigas contaram que a jovem foi embora do estabelecimento por volta das 20h, alegando ter que resolver um assunto com o companheiro.
Cerca de três horas depois, a mãe dela, a doméstica Neize Oliveira Bonfim, recebeu uma ligação do namorado da filha, em que ele dizia que mataria a jovem. Minutos depois, um vídeo foi enviado por ele para o celular da doméstica. "Ele me ligou, falou que estava com ela, que ia abusar dela e ia matar. No momento não passou nada pela minha cabeça, pensei até que era brincadeira, que era papo de drogado. E depois enviou o vídeo. Quando tentei ligar para ele, ele já não atendia", disse.
O vídeo, enviado às 22h53, foi feito pelo namorado da vítima, e mostrava o casal e um outro jovem. Nas imagens, Gabryella é xingada e obrigada a praticar sexo oral nos rapazes. "Só consegui ver o vídeo nesta terça, de manhã. Aí fiquei desesperada e saí atrás. Já sabia que ele tinha feito o que falou que ia fazer", disse a mãe da jovem.
Após acionar a polícia, Neize foi até a casa da avó do rapaz, onde ele morava há alguns meses. Ao delegado, ela contou que ninguém apareceu para atendê-la na porta da casa, mas que viu quando alguém pulou o muro de trás da residência. Ao chegarem na casa, os policiais não conseguiram entrar, porque o portão estava fechado.
Apenas quando a avó do suspeito chegou em casa, os policiais entraram na casa e encontraram o corpo de Gabryella.
Namoro conturbado
A mãe de Gabryella contou que não gostava do namorado da filha porque, segundo ela, o rapaz é ex-presidiário e tem envolvimento com drogas. "Eu não gostava dele, eu sentia que ele ainda ia fazer alguma coisa com a minha filha, eu falava com ela. Ele não prestava. Tudo era motivo para ciúmes, para brigas, para arrumar confusão com ela", falou. Ainda segundo a doméstica, Gabryella já havia sido agredida pelo suspeito na semana passada, mas não chegou a registrar ocorrência.
Muito abalada, ela disse que qualquer punição ainda é pouco para o assassino da filha. "Cadeia? Eu quero é que ele morra. Se eu puder matar ele, eu mato. Peço a Deus para não deixar eu encontrar com ele, porque eu preciso cuidar dos meus netos, mas se eu encontrar, eu vou presa, porque eu mato ele. Vou fazer com ele pior do que ele fez com a minha filha", disse.
AUTOR: G1/ES
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