Na arquibancada com 57.823 pessoas, o lado vermelho queria celebrar uma campanha já histórica, enquanto o branco tentava encerrar sua participação na Copa do Mundo deixando uma melhor impressão. Assim, o 0 a 0 em clima de confraternização deixou os costarriquenhos satisfeitos com o resultado de primeiros colocados do Grupo D, enquanto os ingleses se despediram da competição mostrando a formação de uma seleção para o futuro.
Grande surpresa do torneio até o momento, a Costa Rica sobreviveu a um grupo da morte com três campeões mundiais e vai disputar as oitavas de final neste domingo, na Arena Pernambuco, enfrentando o segundo colocado do Grupo C, formado por Colômbia, Costa do Marfim, Japão e Grécia. Eles se enfrentam ainda nesta terça, às 17h.
Costarriquenhos calmos, ingleses jogando pelo príncipe
Desde o início da partida, ficou claro qual seria o ritmo de cada seleção, tendo como base seus objetivos na Copa do Mundo. Enquanto a Costa Rica, já classificada, tentava ir em busca do gol somente na boa, pensando nas oitavas, a Inglaterra, eliminada, atuava como se ainda tivesse alguma chance.
Grande surpresa do torneio até o momento, a Costa Rica sobreviveu a um grupo da morte com três campeões mundiais e vai disputar as oitavas de final neste domingo, na Arena Pernambuco, enfrentando o segundo colocado do Grupo C, formado por Colômbia, Costa do Marfim, Japão e Grécia. Eles se enfrentam ainda nesta terça, às 17h.
Costarriquenhos calmos, ingleses jogando pelo príncipe
Desde o início da partida, ficou claro qual seria o ritmo de cada seleção, tendo como base seus objetivos na Copa do Mundo. Enquanto a Costa Rica, já classificada, tentava ir em busca do gol somente na boa, pensando nas oitavas, a Inglaterra, eliminada, atuava como se ainda tivesse alguma chance.
Afinal, sob os olhares do príncipe Harry – que assistia à partida no Mineirão – o time de Roy Hodgson queria mostrar os seus jovens valores para o Mundial de 2018.
Diaz e Rooney, que entrou na etapa final, dão o tom do clima amistoso da partida (Foto: Reuters)
A Costa Rica optou por atuar de forma compacta, com a linha defensiva bem adiantada e a linha de ataque postada em sua intermediária. A estratégia era roubar a bola dos ingleses e partir nos contra-ataques. Mas apesar das tentativas de Ruiz e da intensa movimentação de Campbell, principalmente pelo lado direito, não havia muita produtividade.
Do lado inglês sobrava disposição, mas em muitas vezes faltava técnica. Os zagueiros Cahill e Smalling davam um show de pixotadas, impedindo uma saída de bola com qualidade. No meio-campo, os destaques eram os jovens Wilshere e Barkley, que, protegidos pelo experiente Lampard, conseguiam colocar os homens de frente em boas situações de gol.
Sem incomodar muito, a Costa Rica chegou com perigo no primeiro tempo somente numa cobrança de falta de Borges, aos 23 minutos, exigindo uma grande defesa do goleiro reserva Foster, espalmando uma bola que ainda tocou no travessão antes de sair. Pela Inglaterra, o atacante Sturridge teve duas boas oportunidades, mas poderia ter finalizado mais não fosse sua pouca movimentação.
Com o técnico Roy Hodgson restrito ao banco de reservas, coube a um de seus auxiliares a tarefa de ficar à beira do campo gritando com os jogadores. Foi quando Lallana e Milner inverteram seus lados no campo que a Inglaterra cresceu e dominou a Costa Rica. No entanto, não foi eficiente quando esteve mais perto da área adversária.
Rooney entra, e brasileiros pegam no pé do English Team
Mesmo empurrada por sua torcida, a Costa Rica voltou para o segundo tempo sem impor o ritmo apresentado em suas duas primeiras partidas na Copa do Mundo. A maioria das chances criadas tinha como origem erros da Inglaterra na saída de bola.
Com o passar da etapa final, o técnico José Luis Pinto fez algumas substituições para poupar seus titulares, já visando às oitavas de final, e os reservas inicialmente não conseguiram manter o ritmo.
Sturridge tentou uma, duas, algumas vezes... Mas não foi feliz nas conclusões (Foto: AP)
A Inglaterra continuou a ser superior, tendo na dupla Barkley e Wilshere seu principal meio para chegar ao ataque. Aliás, a jogada mais bem construída de todo o jogo foi protagonizada por Wilshere, que achou Sturridge livre dentro da grande área. No entanto, mais uma vez o camisa 9 errou o alvo, perdendo a chance mais clara de gol aos 19 minutos.
Se na Costa Rica o pensamento estava bastante voltado para a próxima fase, a Inglaterra mostrava que o resultado era o mais importante. Assim, Roy Hodgson adiciou algumas doses de experiência à equipe, promovendo a entrada de Gerrard e Rooney. A dupla foi ovacionada pela torcida ao entrar em campo, juntando-se a Sterling para terminar a partida com uma formação mais próxima da titular.
Sem cumprir seu papel de jogador decisivo nas duas primeiras partidas, Rooney quase se despediu da Copa do Mundo com um golaço. Aos 34 minutos, recebeu a bola fora da área, dominou e chutou por cobertura. O chute surpreendeu o goleiro Navas, que conseguiu se recuperar e espalmar para fora.
Mas a cada manifestação empolgada dos muitos torcedores ingleses, a maior parte do Mineirão gritava “eliminado”, lembrando que no duelo de uma grande potência contra uma seleção com mínima tradição internacional, o lado mais fraco era outro.
AUTOR: GLOBO ESPORTE
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