A rede de televisão Al Jazeera, baseada no Catar, divulgou nesta segunda-feira (30), citando fontes israelenses, que os corpos dos três adolescentes israelenses que sumiram há duas semanas perto da cidade palestina de Hebron, na Cisjordânia, foram encontrados. O Exército israelense confirmou a informação e disse que os corpos foram encontrados em uma vala, segundo a BBC.
A Al Jazeera também reportou que o Ministério do Interior de Israel foi convocado para realizar uma reunião de emergência sobre o tema na noite desta segunda, informou a agência Reuters.
Os corpos dos jovens foram achados perto da localidade de Halhoul, a alguns minutos de distância da estrada em que foram vistos pela última vez, segundo a rádio pública israelense, diz a AFP. Segundo a agência, o presidente palestino Mahmoud Abbas também convocou reunião de emergência da diração palestina.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o movimento palestino islâmico Hamas pelo assassinato a "sangue frio" dos três jovens e advertiu que a organização palestina vai pagar pelas mortes.
Os três israelenses "foram sequestrados e assassinados a sangue frio por animais em forma de humanos", declarou o líder israelense, citado por seu gabinete. "O Hamas é responsável e o Hamas pagará", advertiu.
Israel já havia acusado o Hamas, que está baseado na Faixa de Gaza, de estar por trás do sequestro dos adolescentes. O Hamas não confirmou nem negou envolvimento.
O governo de Israel deslocou um grande contingente militar para a área da Cisjordânia para procurar por Gil-Ad Shaer, Naftali Fraenkel, ambos de 16 anos, e Eyal Yifrah, de 19 anos. Os três desapareceram perto de um assentamento judeu da Cisjordânia, território sob ocupação de Israel. Naftali Fraenkel também tinha nacionalidade americana.
Desde então, as forças israelenses vasculham cidades e vilas palestinas, principalmente na cidade de Hebron e arredores. Dezenas de membros do Hamas foram detidos, e cerca de 40 foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra Israel, segundo fontes militares.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu pediu ao presidente palestino Mahmoud Abbas que abandone o pacto de reconciliação que assinou com o Hamas em abril. O acordo levou à criação, no dia 2 de junho, ao governo de união palestino.
AUTOR: G1/SP
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