Um homem acusado de homicídios e tráfico de drogas na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) foi preso com uma metralhadora, um veículo de luxo blindado e fardamento de uma empresa de segurança. A prisão ocorreu na BR-116, no município de Horizonte. Na tarde da última segunda-feira (28), um fuzil AK-47 e quase 300 munições foram apreendidos pela Polícia Militar, na Avenida Perimetral, entrada do Conjunto Palmeiras, na Grande Messejana.
O acusado, identificado como Antônio César Rodrigues Campina,31, acabou capturado em uma operação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), comandada pelo diretor da DHPP, delegado Luiz Carlos Dantas. César Campina estava com um mandado de prisão em aberto expedido pela Comarca de Eusébio por conta de um homicídio.
César é apontado pela Polícia como um dos comandantes da venda de drogas no município de Eusébio, mas resolveu expandir as atividades criminosas para Horizonte. Nos dois lugares ele trava uma 'guerra' com outros traficantes de entorpecentes daquelas cidades. Na última quarta-feira (30), acabou capturado na operação da DHPP.
Armas
Após ser abordado na BR-116, ele foi levado para uma casa em Horizonte. Lá, os policiais encontraram a metralhadora calibre 9 milímetros com dois carregadores, um veículo Ford Fusion blindado e fardamento de uma empresa de segurança. A Polícia também está apurando indícios de que César, que é natural de Aquiraz, no Ceará, teria comprado uma carabina, calibre .30 e um fuzil AK-47. Sobre a procedência da metralhadora, a Polícia Civil obteve a informação de que a arma teria sido trazida do Estado do Pará.
Durante o dia de hoje, o delegado Luiz Carlos Dantas fornecerá mais detalhes sobre a operação e os crimes atribuídos a César Campina, em entrevista coletiva na sede da DHPP.
Processos
No site do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), César responde a processos por tráfico de drogas e homicídios. Os crimes atribuídos a ele teriam sido praticados em Eusébio, Maracanaú e também em Fortaleza.
A reportagem apurou que, no Eusébio, César Campina estaria, há cerca de três anos, travando uma 'guerra particular com um assaltante e traficante conhecido como 'Deivin'. Nessa disputa, dois parentes de César teriam sido mortos.
A Polícia também investiga a participação de César em assaltos a banco. Ele seria o fornecedor de armas para as quadrilhas atacarem as agências.
Tentamos contato, por telefone, com o advogado de defesa de César Campina, mas as chamadas não foram completadas.
AUTOR: DN
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