O suspeito foi morto um dia depois do crime. Segundo o laudo, no corpo do homem foram encontradas marcas de pancadas na cabeça e um corte no pescoço. Mais 18 detentos estavam com ele na cela. A polícia vai investigar quem é o autor do crime. Alguns dos presos já prestaram depoimento.
"Os depoimentos vão continuar devido ao grande número de presos que estavam dentro da cela. Será juntado aos autos do inquérito esse laudo cadavérico e, com certeza, será peça importante no desvendamento do crime", esclarece o delegado André Fernandes.
O corpo de Anderson ainda permanece no Instituto Médico Legal (IML) de Jataí. A polícia ainda não conseguiu nenhum contato com a família do sequestrador, que é de Posse, a 525 km de Goiânia.
Se até o dia 9 de março nenhum parente aparecer para reconhecer o corpo, Andeson será enterrado sem a presença dos familiares.
Sequestro
O sequestro começou por volta das 7h do dia 8 deste mês, quando Aderson Silva pegou o garoto, que estava com a avó esperando um ônibus. Eles saíram de Uberaba, em Minas Gerais, e seguiam para Cassilândia, no Mato Grosso do Sul.
Segundo testemunhas, o sequestrador pegou o menino de 3 anos no colo da avó e correu para a sala usada como guarda-volume. Aflita, a avó do menino acompanhou tudo de perto. O sequestrador manteve a criança no colo o tempo todo em que esteve com ela. O homem ameaçava cortar o pescoço do menino com uma faca.
A PM teve de isolar o local. O embarque e desembarque de passageiros foi transferido para outra parte do terminal rodoviário. Por volta de 11h, um helicóptero do Corpo de Bombeiros chegou a Jataí com homens do GT3 e cinco atiradores de elite. Junto com o grupo, viajou um coronel que é negociador da Secretaria de Segurança Pública de Goiás. Meia hora depois, o sequestrador foi imobilizado por uma arma de choque e a criança, liberada. Ninguém ficou ferido.
AUTOR: G1/GO
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