A água engoliu casas e veículos inteiros em grande parte da megalópole de 12 milhões de pessoas, isolando muitas pessoas e forçando dezenas de milhares de filipinos a se dirigirem a centros de evacuação.
"Não temos nada para comer, nada para vestir. Algumas pessoas foram para casas em terrenos mais altos, mas a maioria de nós não tinha para onde ir", afirmou Dinah Claire Velasco, de 44 anos, moradora de um distrito costeiro na periferia de Manila, à AFP.
"Meus filhos e outras pessoas conseguiram se refugiar no segundo andar da minha casa, mas muitas outras pessoas tiveram que se sentar em seus telhados... Estamos esperando por socorro, por ajuda, mesmo que apenas comida", disse.
Mas os grupos envolvidos nos trabalhos de resgate disseram estar sobrecarregados.
"Estamos recebendo uma grande quantidade de chamadas de socorro", explicou um funcionário da Cruz Vermelha filipina.
Pelo menos 60% de Manila estava inundada na manhã desta terça-feira (20), com a água chegando a 2,1 metros de altura em alguns locais, informou um funcionário da Autoridade de Desenvolvimento de Manila.
Embora não tenha sido registrada nenhuma morte em Manila pelas inundações, quatro pessoas se afogaram nas províncias agrícolas inundadas do norte do país, informou Reynaldo Balido, porta-voz do conselho de gestão de desastres do governo.
Isso elevou a sete o número de mortes confirmadas em dois dias de alagamento em toda a ilha principal de Luzon.
AUTOR: FRANCE PRESSE
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