Um atentado à bala foi registrado por volta das 10 horas desta quinta-feira na Avenida Ailton Gomes, imediações da agência do Banco do Brasil (Bairro Pirajá) em Juazeiro do Norte. Um ex-policial militar tinha acabado de sacar do caixa automático R$ 14 mil e foi vítima de uma “saidinha bancária”. Dois homens que passavam em uma moto tentaram roubar o dinheiro quando Francisco das Chagas Ribeiro de Castro reagiu e foi lesionado com um tiro na omoplata.
Ele correu para dentro da agência e foi socorrido para o Hospital Regional do Cariri quando a polícia terminou descobrindo um suposto esquema para desviar recursos federais. Expulso há cinco da corporação militar, Chagas Ribeiro estava com o dinheiro no HRC e não soube explicar devidamente a origem causando uma desconfiança na equipe de militares de plantão no hospital que manteve contato com o pessoal do Serviço Reservado do 2º BPM.
O que seria apenas uma tentativa de assalto com lesão corporal pode ganhar uma conotação mais ampla, pois o ex-PM estaria sacando o dinheiro em nome de uma empresa fornecedora de material de construção de Caririaçu. Segundo o que a polícia apurou inicialmente, a verba é oriunda do PDE (Plano de Desenvolvimento da Escola) e foi garantida provavelmente para uma reforma na Escola Maria Amélia Bezerra por meio de uma tomada de preços.
A polícia soube que o dinheiro deveria cair diretamente na conta da empresa escolhida, mas descobriu que a verba estaria retornando à escola pelas mãos de Chagas Ribeiro que é cunhado da coordenadora do estabelecimento de ensino, Lúcia Ferreira Neves de Assis. O Sargento Calixto e R. Lopes, o Tenente Tiago e o Cabo Arismar estiveram na escola e convidaram a mesma para ir à delegacia juntamente com o diretor José Leonardo Arruda de Melo. A polícia investiga a possibilidade do autor do disparo ser membro da empresa de Caririaçu que participaria do esquema.
PDE-ESCOLA - O Plano de Desenvolvimento da Escola é um Programa voltado para oaperfeiçoamento da gestão escolar democrática e inclusiva. Ele procura auxiliar a escola, por meio de uma ferramenta de planejamento estratégico a identificar os seus principais desafios. A partir daí, desenvolver e implementar ações que melhorem os seus resultados, oferecendo apoio técnico e financeiro para isso.
A metodologia consiste em três etapas: Diagnóstico da Escola, Síntese do Diagnóstico da Escola e Plano de Ação da Escola. O plano deve ser elaborado com a participação da comunidade escolar e enviado ao Ministério da Educação que analisará o plano. Após aprovado, segue para validação do MEC que solicita o pagamento dos recursos para o FNDE. Após o recebimento dos recursos, cabe a cada escola e sua respectiva secretaria executarem, monitorarem e avaliarem o plano.
AUTOR: MISÉRIA
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