Luciene era promotora de eventos e havia trancado a matrícula da faculdade de administração por causa do trabalho. O corpo da jovem foi enterrado no Cemitério Memorial Parque das Cerejeiras, na Zona Sul da capital, às 10h30 desta sexta.
'Ato covarde'
A mãe de Luciene, que não quis ter o nome revelado, disse na quinta-feira (22) que a filha havia sido vítima de um ato covarde. “É violência demais, é uma dor que não passa, não tem como”, disse. “Tirar minha filha que estava chegando do serviço, gente, isso é uma covardia.”
Inconformados, os amigos passaram o dia na casa da jovem. “É família que está morrendo, são pessoas trabalhadoras, não é qualquer um, não é animal que está morrendo”, disse uma amiga que também não quis ter o nome divulgado.
Luciene era conhecida pelos amigos por ser bastante solidária. Nos fins de semana ela se reunia com jovens de uma igreja do bairro para fazer trabalhos na comunidade. Um dos principais era voltado a ajudar dependentes de drogas e ex-presidiários.
Uma amiga de Luciene diz que a violência não vai impedir que o trabalho delas continue. “Não pode deixar de acreditar. Por ela, vai ter mais força para continuar, tudo que eu puder fazer, eu vou fazer, mas por ela.”
AUTOR: G1/CE
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