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sábado, 2 de fevereiro de 2013

POLÍCIA INVESTIGA CRIME INTENCIONAL NAS 3 MORTES APÓS RESSONÂNCIA

Secretário da Saúde, o delegado e o diretor do IC, Nelson Patrocínio (Foto: Fernando Pacífico / G1)

A Polícia Civil de Campinas (SP) investiga se as três mortes de pacientes que passaram por ressonância magnética no Hospital Vera Cruz ocorreram por ação dolosa (intencional) de alguém. De acordo com o delegado do caso, José Carlos Fernandes, que falou pela primeira vez nesta sexta-feira (1), houve pequena divergência entre os 11 depoimentos prestados até agora e deve ser feita uma reconstituição dos exames pelo Instituto de Criminalística (IC) na próxima semana. Fernandes também apreendeu documentos e imagens do circuito de câmeras do hospital.

"No primeiro momento há uma forte tendência da contaminação química, que pode ser culposa ou dolosa, mas as outras hipóteses não estão descartadas. Dependemos das análises do Instituto Adolfo Lutz, do IML e da perícia feita pelo Instituto de Criminalística", ressaltou o delegado. Outras variáveis, segundo a Polícia, são falha humana ou problemas nos equipamentos ou medicamentos.

Sem apontar data, o delegado afirmou que novas testemunhas serão ouvidas, entre elas os integrantes da direção do hospital. Além disso, cogita incluir a paciente que foi examinada após as três vítimas. "É provável", resumiu Fernandes. Ele já ouviu 11 pessoas, entre médicos, enfermeiros, parentes das vítimas e técnicos de radiologia do Vera Cruz.

Os dois homens e uma mulher morreram na segunda-feira (28), após passarem pelo mesmo procedimento com a utilização de contraste, substância aplicada nos pacientes para dar maior visibilidade aos órgãos e favorecer o exame. Segundo familiares das vítimas, os três estavam em bom estado de saúde.

Unicamp fará exames
Uma das linhas da investigação é de que exista ou tenha sido inserida nos medicamentos alguma substância que causou as mortes. Diante da suspeita, a Vigilância em Saúde firmou parceria com o Centro de Controle de Intoxicação da Unicamp, que receberá amostras de materiais dos pacientes para analisar se algum material foi somado à fórmula.

A vigilância informou que realizará nesta sexta-feira (1) oitivas com seis funcionários do hospital: três recepcionistas e três operadores do equipamento de ressonância.
Três pacientes morreram após exames no Hospital Vera Cruz (Foto: Fernando Pacífico / G1 Campinas)

Principal hipótese
Os hemogramas dos três pacientes reforçam a hipótese de que a causa das mortes está relacionada à intoxicação química. A informação é do Secretário da Sáude, Cármino de Souza, que apontou expressiva redução do número de plaquetas, componente do sangue fundamental no processo de coagulação, e hemólise, que é a quebra dos glóbulos vermelhos.

Após os primeiros resultados divulgados pelo Instituto Adolfo Lutz descartarem a presença de bactérias no soro, o secretário endossou que o incidente também não foi provocado por fungos ou vírus no material. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) refutou a hipótese de superdosagem na aplicação de contraste.

O que diz o hospital
O Hospital Vera Cruz informou, por meio da assessoria de imprensa, que não tem conhecimento de indícios que corroborem com a hipótese de crime doloso. Entretanto, o hospital afirma que a diretoria e funcionários estão à disposição da polícia, já que são "os maiores interessados em saber o que aconteceu".

Alteração no fígado
Segundo a gerente de Regulação e Controle Sanitário da Anvisa, Maria Ângela da Paz, os exames das vítimas indicaram aumento da enzima transaminase, o que revela uma disfunção hepática. A rápida evolução do quadro clínico também chama a atenção e é outro ponto em comum. Os três pacientes morreram cerca de 1h30 após a ressonância magnética.

'Mais dificuldades'
A diretora da Vigilância em Saúde, Brigina Kemp, admitiu que o fato de uma paciente ter realizado o exame de ressonância magnética no Hospital Vera Cruz, após as três vítimas fatais, deixa as investigações sobre a causa dos óbitos mais complexa.

Alerta nacional
A Anvisa divulgou um alerta nacional sobre os lotes de soro e contrates usados nos exames feitos pelos pacientes mortos, e que foram interditados de forma cautelar no estado de São Paulo. "Enquanto não tivermos certeza da relação de causa e efeito do uso do contraste a Vigilância vai manter esses lotes em observação", explicou a gerente.

O caso
Três pessoas morreram entre a tarde e a noite do dia 28 de janeiro após realizarem exames de ressonância magnética no hospital particular Vera Cruz, em Campinas. A Vigilância em Saúde interditou o setor responsável pelo procedimento da unidade de saúde por tempo indeterminado.

Entre as vítimas estão a administradora de empresa Mayra Cristina Augusto Monteiro, de 25 anos, que deixa uma filha de 4 anos. Também morreu o paciente de Santa Rita de Cássia, o zelador Manuel Pereira de Souza, de 39 anos, casado e pai de uma filha de 6 anos. O terceiro paciente é Pedro José Ribeiro Porto Filho, de 36 anos.

AUTOR: G1/SP

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