Estudantes da Universidade Federal do Ceará (UFC) ocuparam e promoveram quebradeira na Reitoria da instituição no final da tarde desta terça-feira, 1º, após votação em assembleia a favor do ato. Os alunos entraram no prédio, antigo casarão da Família Gentil, localizado na avenida da Universidade, picharam paredes da escadaria do salão principal e danificaram os móveis e utilizaram peças em exposição para bloquear as portas de acesso. Por volta de 19 horas, a Polícia Federal chegou ao local.
A delegada federal Alexsandra Medeiros chegou acompanhada de cinco agentes e entrou no salão para conversar com os estudantes e explicar as condições da ocupação. "Vocês precisam entender que essas coisas precisam ser feitas de uma maneira legal. O prédio foi ocupado de forma ilegal. Vocês fecharam, bloquearam e danificaram a porta, e picharam lá dentro. O movimento deixou de ser pacífico neste momento. Houve dano ao patrimônio público e, obrigatoriamente, a PF tem que ser acionada", disse ela aos universitários. Às 20h, foi dado um prazo de uma hora para que os estudantes se organizassem e entrassem em um acordo. A Polícia não deixou mais ninguém entrar no local.
Após o fim do prazo estipulado pela PF, cinco representantes dos estudantes se reuniram com o vice-reitor, professor Custódio Almeida, e membros da Administração Superior da UFC, além da delegada federal, Alexsandra Medeiros. O deputado estadual Renato Roseno e o vereador João Alfredo, ambos do Psol, também participaram da reunião. Até o momento, o movimento mantém a ocupação, sem acordo com a Universidade.
Movimento estudantil
O ato dos estudantes ocorreu após votação em assembleia a favor do movimento, visto que pela manhã os universitários se reuniram com o com vice-reitor e não entraram em acordo. Na reunião, uma carta com as pautas do Comando de Greve Estudantil foi entregue ao professor, que acertou, segundo a UFC, encaminhamentos com os discentes para as demandas apresentadas. Os alunos negam que a Universidade tenha apresentado uma solução para as reivindicações.
Alunos usaram peças de exposição para bloquear portas/WHATSAPP DO O POVO
Segundo os membros do Comando de Greve Estudantil, a Reitoria não está disponível para o diálogo. Eles afirmam que a ausência do reitor Henry Campos, que está viajando, é uma ação comum da UFC. "É complicado ter qualquer confiança na Reitoria. É um descaso completo da viagem do reitor, enquanto existe uma greve geral da educação. Essa postura de mandar sempre o vice-reitor ou o pró-reitor de ações estudantis é praticamente o modus operandi da UFC", relataram à reportagem. Os estudantes não quiseram se identificar. Alguns usaram camisas para encobrir o rosto.
Conforme o movimento, uma assembleia geral foi realizada no último dia 19 com a presença de mais de 700 estudantes credenciados da Universidade. No encontro, foi votada e aprovada, por expressiva maioria, a greve estudantil da UFC. Segundo os universitários, as pautas de reivindicação do movimento envolvem o aumento de verbas para a assistência estudantil e um modelo de educação que possibilite a permanência na Universidade.
Além disso, os estudantes querem a ampliação do restaurante universitário, aumento do valor das bolsas, manutenção e ampliação das residências e creche universitária. Eles pedem ainda a abertura de contas da Universidade. De acordo com a Comissão, alunos dos Campus da UFC localizados tanto na Capital, como no Interior, aderiram ao movimento.
UFC critica ocupação
A Universidade afirmou, em nota, que um grupo de pessoas, várias delas mascaradas, arrombou portas da Reitoria, invadiu e pichou o prédio, expulsando funcionários e se apossando do recinto. Segundo a instituição, mesmo diante da atitude violenta, o vice-reitor ainda tentou, novamente, o diálogo com o grupo. "No entanto, os invasores negaram-se ao debate e resolveram prosseguir com a ação, sem apresentar, naquele momento, nenhuma reivindicação à gestão da Universidade", informou o órgão federal de ensino.
AUTOR: O POVO
Segundo os membros do Comando de Greve Estudantil, a Reitoria não está disponível para o diálogo. Eles afirmam que a ausência do reitor Henry Campos, que está viajando, é uma ação comum da UFC. "É complicado ter qualquer confiança na Reitoria. É um descaso completo da viagem do reitor, enquanto existe uma greve geral da educação. Essa postura de mandar sempre o vice-reitor ou o pró-reitor de ações estudantis é praticamente o modus operandi da UFC", relataram à reportagem. Os estudantes não quiseram se identificar. Alguns usaram camisas para encobrir o rosto.
Conforme o movimento, uma assembleia geral foi realizada no último dia 19 com a presença de mais de 700 estudantes credenciados da Universidade. No encontro, foi votada e aprovada, por expressiva maioria, a greve estudantil da UFC. Segundo os universitários, as pautas de reivindicação do movimento envolvem o aumento de verbas para a assistência estudantil e um modelo de educação que possibilite a permanência na Universidade.
Além disso, os estudantes querem a ampliação do restaurante universitário, aumento do valor das bolsas, manutenção e ampliação das residências e creche universitária. Eles pedem ainda a abertura de contas da Universidade. De acordo com a Comissão, alunos dos Campus da UFC localizados tanto na Capital, como no Interior, aderiram ao movimento.
UFC critica ocupação
A Universidade afirmou, em nota, que um grupo de pessoas, várias delas mascaradas, arrombou portas da Reitoria, invadiu e pichou o prédio, expulsando funcionários e se apossando do recinto. Segundo a instituição, mesmo diante da atitude violenta, o vice-reitor ainda tentou, novamente, o diálogo com o grupo. "No entanto, os invasores negaram-se ao debate e resolveram prosseguir com a ação, sem apresentar, naquele momento, nenhuma reivindicação à gestão da Universidade", informou o órgão federal de ensino.
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