Cama em que o casal estava ficou toda queimada (Foto: Elisangela Farias/G1)
“Nunca imaginei que uma coisa dessa aconteceria”. A declaração é de Carlos Roberto Santana Júnior, 18 anos, que teve o corpo queimado durante um incêndio na casa dele. A principal suspeita do crime é a ex-namorada do rapaz, uma menor de 17 anos. No momento, ele estava com Marcela Macedo Pires, 22 anos, com quem tem um relacionamento amoroso. As duas também tiveram os corpos queimados.
“Nunca imaginei que uma coisa dessa aconteceria”. A declaração é de Carlos Roberto Santana Júnior, 18 anos, que teve o corpo queimado durante um incêndio na casa dele. A principal suspeita do crime é a ex-namorada do rapaz, uma menor de 17 anos. No momento, ele estava com Marcela Macedo Pires, 22 anos, com quem tem um relacionamento amoroso. As duas também tiveram os corpos queimados.
O caso aconteceu na noite de quarta-feira (30), em Miranorte, a 100 km de Palmas.
Carlos e Marcela estavam na casa dele, quando a ex-namorada chegou e ateou fogo neles (Foto: Arquivo Pessoal)
Carlos conta que estava na casa dele com Marcela, quando a menor teria batido na porta com um pedaço de pau.
“Ela começou a bater e eu abri a porta, quando eu abri ela já jogou a gasolina no meu olho, achei que fosse ácido”, conta, lembrando que depois a adolescente jogou a gasolina no quarto, acendeu o isqueiro e o fogo logo começou. “Aí eu fui para o banheiro e ela [menor] saiu correndo pela rua. A Marcela foi para o quintal e quando voltou, eu vi que ela estava toda queimada."
Carlos ressalta que namorou por cerca de quatro meses com a menor e que há dois meses estavam terminados. Ele estava saindo com Marcela, mas não estavam oficialmente namorando. “Fiquei sabendo até que ela [adolescente] estava namorando”, diz, acrescentando que a ex-namorada nunca o ameaçou e nem o procurava para reatar o namoro.
Carlos conta que estava na casa dele com Marcela, quando a menor teria batido na porta com um pedaço de pau.
“Ela começou a bater e eu abri a porta, quando eu abri ela já jogou a gasolina no meu olho, achei que fosse ácido”, conta, lembrando que depois a adolescente jogou a gasolina no quarto, acendeu o isqueiro e o fogo logo começou. “Aí eu fui para o banheiro e ela [menor] saiu correndo pela rua. A Marcela foi para o quintal e quando voltou, eu vi que ela estava toda queimada."
Carlos ressalta que namorou por cerca de quatro meses com a menor e que há dois meses estavam terminados. Ele estava saindo com Marcela, mas não estavam oficialmente namorando. “Fiquei sabendo até que ela [adolescente] estava namorando”, diz, acrescentando que a ex-namorada nunca o ameaçou e nem o procurava para reatar o namoro.
“Acho que alguém colocou isso na cabeça dela.”
Fio de eletricidade também foi queimado pelo fogo (Foto: Elisangela Farias/G1)
O jovem está internado no Hospital Geral de Palmas (HGP). Ele passou por cirurgia e o estado de saúde dele é estável sem previsão de alta.
O socorro
Uma mulher, que mora ao lado da casa onde o caso anconteceu e não quis se identificar, diz que ouviu quando a menor chegou na casa de Carlos e começou a pedir para ele abrir a porta. “Foi muito rápido, logo escutamos a correria”, diz a mulher, lembrando que Marcela correu para a porta de sua casa e disse: “me socorre, que eu estou morrendo.” Ela conta que a menina ficou com as pernas e os braços abertos.
“Quando ia pegar nela o couro [pele] saia na mão. Aí falei que ia tentar levantar ela pelo cabelo e que era para ela firmar as pernas, quando peguei no cabelo, as mechas saíram na mão também. Ela batia o queixo de tanta dor.”
A mulher conta ainda que a adolescente, que também se queimou, saiu pela rua. "Saiu tirando a roupa, pedindo socorro e quando a polícia chegou, ela gritava: 'o que fiz da minha vida, acabei com minha vida'.”
O jovem está internado no Hospital Geral de Palmas (HGP). Ele passou por cirurgia e o estado de saúde dele é estável sem previsão de alta.
O socorro
Uma mulher, que mora ao lado da casa onde o caso anconteceu e não quis se identificar, diz que ouviu quando a menor chegou na casa de Carlos e começou a pedir para ele abrir a porta. “Foi muito rápido, logo escutamos a correria”, diz a mulher, lembrando que Marcela correu para a porta de sua casa e disse: “me socorre, que eu estou morrendo.” Ela conta que a menina ficou com as pernas e os braços abertos.
“Quando ia pegar nela o couro [pele] saia na mão. Aí falei que ia tentar levantar ela pelo cabelo e que era para ela firmar as pernas, quando peguei no cabelo, as mechas saíram na mão também. Ela batia o queixo de tanta dor.”
A mulher conta ainda que a adolescente, que também se queimou, saiu pela rua. "Saiu tirando a roupa, pedindo socorro e quando a polícia chegou, ela gritava: 'o que fiz da minha vida, acabei com minha vida'.”
Casa onde aconteceu o incêndio em Miranorte (Foto: Elisangela Farias/G1)
Marcela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e depois de dar entrada no Hospital Municipal de Miranorte foi encaminhada para o HGP.
Segundo o hospital, ela está na UTI e está consciente, mas não há previsão de alta. Ela é mãe de um menino e trabalha em um escritório.
Momentos antes do crime
Um adolescente de 16 anos, que trabalha em um posto de combustível da cidade, diz que o irmão dele, que também é funcionário do estabelecimento, vendeu um isqueiro para a menor, na noite em que o caso aconteceu. “Tinha visto a Marcela e o Carlos na porta da rua, quando cheguei em casa meu irmão disse que vendeu o isqueiro para ela [menor] e ela fez essa besteira.”
Um menor também de 16 anos, que conhece a adolescente suspeita de atear fogo no casal, diz que tinha combinado de encontrar com ela naquela noite, em uma lanchonete da cidade, mas a garota não apareceu. “Pensei que ela não ia fazer essa besteira, achei que era só uma briga.”
A menor também está internada no HGP e, segundo a unidade, a família não autorizou a divulgação do estado de saúde dela.
O delegado Douglas Carreiro Lima, titular da delegacia de Miranorte do Tocantins, disse que abriu um inquérito para apurar as causas do crime. "Nós requisitamos a perícia e os exames de corpo delito a serem realizados nas vítimas. Ainda não ouvimos os envolvidos porque eles estão hospitalizados". Sobre o crime, o delegado afirmou que pode ter sido provocado por ciúmes.
Marcela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e depois de dar entrada no Hospital Municipal de Miranorte foi encaminhada para o HGP.
Segundo o hospital, ela está na UTI e está consciente, mas não há previsão de alta. Ela é mãe de um menino e trabalha em um escritório.
Momentos antes do crime
Um adolescente de 16 anos, que trabalha em um posto de combustível da cidade, diz que o irmão dele, que também é funcionário do estabelecimento, vendeu um isqueiro para a menor, na noite em que o caso aconteceu. “Tinha visto a Marcela e o Carlos na porta da rua, quando cheguei em casa meu irmão disse que vendeu o isqueiro para ela [menor] e ela fez essa besteira.”
Um menor também de 16 anos, que conhece a adolescente suspeita de atear fogo no casal, diz que tinha combinado de encontrar com ela naquela noite, em uma lanchonete da cidade, mas a garota não apareceu. “Pensei que ela não ia fazer essa besteira, achei que era só uma briga.”
A menor também está internada no HGP e, segundo a unidade, a família não autorizou a divulgação do estado de saúde dela.
O delegado Douglas Carreiro Lima, titular da delegacia de Miranorte do Tocantins, disse que abriu um inquérito para apurar as causas do crime. "Nós requisitamos a perícia e os exames de corpo delito a serem realizados nas vítimas. Ainda não ouvimos os envolvidos porque eles estão hospitalizados". Sobre o crime, o delegado afirmou que pode ter sido provocado por ciúmes.
Roupas foram queimadas com o fogo (Foto: Elisangela Farias/G1)
Capacete que estava na casa ficou destruído (Foto: Elisangela Farias/G1)
AUTOR: G1/TO
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