Com as provas que o empresário juntou, a Interpol, Polícia Internacional, localizou e prendeu Alexandre Oliveira, de 34 anos, em Lisboa. Ele deve ser extraditado para o Brasil nos próximos dias.
Segundo o empresário, de 57 anos, em 2005, a filha dele, que tinha 17 anos, foi abordada por um homem em uma das principais avenidas da cidade. Ela foi estuprada e abalada, não conseguiu reconhecer o suspeito. O caso foi arquivado.
Mas pai da vítima não desistiu diante da situação. “Eu fui atrás, queria saber o que aconteceu, queria Justiça a qualquer custo. Esse homem havia acabado com a vida da minha filha, que desistiu de estudar, ficava apenas trancada em casa no escuro e mudou completamente”, diz.
O empresário contou que passou dias e noites acordado na busca de pistas que levasse ao criminoso. Na época do crime, um homem foi considerado suspeito, mas não foi preso porque não foi reconhecido. O pai da vítima descobriu que o homem havia ido para Portugal e achou que havia algo suspeito.
Foi então que ele foi procurado por pessoas que afirmavam que o homem era o agressor. "Se eu tivesse em si eu não teria coragem de ter feito o que fiz. Conversei com criminosos, muitos me procuraram ao saber que eu estava investigando. Até lugares que eu não deveria ir, eu fui. Estava em fúria, só queria descobrir quem era", comentou o pai.
Abordagem de estuprador aconteceu em avenida da cidade (Foto: Reprodução / TV Tem)
Pelas redes sociais na internet, o pai encontrou em contato com conhecidos do possível agressor e conseguiu descobrir o paradeiro dele no Portugal. Depois, descobriu que ele tinha um filho no Brasil. No dia do estupro, o Instituto Médico Legal recolheu no corpo da vítima material do agressor. Foi então que, por meio de um teste com o DNA do filho do suspeito, ficou comprovado que Alexandre foi o autor do crime.
O suspeito foi localizado e preso em Portugal. A Justiça de Birigui pediu a extradição dele, mas de acordo com a Policia Federal de Portugal, ainda faltam alguns documentos, o que deve atrasar o processo.
"O que ele fez é inaceitável, quero que a Justiça faça seu dever. Estou realizado por ter descoberto isso, sei que não vai mudar nada na minha vida e da minha família, mas ele não estará na rua para que haja mais vítimas", termina o pai.
AUTOR: G1/SP
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