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segunda-feira, 9 de junho de 2014

JUAZEIRO DO NORTE (CE), LEMBRA HOJE 100 ANOS DO PRIMEIRO CRIME DE PISTOLAGEM QUE FOI PAGO COM UMA BURRA

Quadro do artista plástico Francisco Matos que retratou o grito da independência de Juazeiro. (Foto: Agência Miséria)

O Site Miséria lembra nesta segunda-feira, dia 9 de junho, a passagem de exatos 100 anos da ocorrência do primeiro crime de pistolagem registrado no município de Juazeiro do Norte. A vítima foi Paulo Maia Ferreira de Menezes, então com 35 anos, cuja vida custou cem mil réis e uma burra pagos por Nazário Landim ao pistoleiro apelidado por “Mané Chiquinha”. Ele nasceu em Crato, era primo de Padre Cícero e filho do ex-deputado estadual, Aristides Ferreira de Menezes e Ana Leopoldina Maia.

Em setembro de 1979, Paulo Maia foi homenageado com o seu nome na avenida que nasce ao lado do Teatro Marquise Branca e segue na direção do Parque Antonio Vieira. Ele era ourives e comerciante tendo sido um dos entusiastas pela liberdade de Juazeiro a quem coube a primazia do grito de Independência na tarde do dia 7 de setembro de 1910. Segundo relatos históricos, Paulo Maia arregimentou amigos onde hoje é a Praça Padre Cícero e empunhou a bandeira brasileira após saírem pelas ruas.

Ele era casado com a juazeirense Aurora Inácio de Figueiredo Maia, parente de José André de Figueiredo, um dos líderes políticos do vilarejo. O casal teve os filhos Odilon, Zezé, Almerinda, Doralice e Argemira, sendo esta a única viva. O responsável pela execução do crime mediante paga era um “cabra” oriundo do sertão pernambucano no caso “Mané Chiquinha” o qual foi assassinado numa caça determinada pelo estado aos perigosos matadores de aluguel da época.

HISTÓRIA - O motivo para o primeiro crime de pistolagem em Juazeiro remanesce ao ano de 1856 em Crato e antecede, portanto, ao nascimento de Paulo Maia o que se desdobrou ao longo de sete décadas. Naquele ano, as eleições para vereadores e juiz de paz que ocorriam no interior da Igreja Matriz de Crato estavam “pegando fogo” e a polícia comandada por José Ferreira de Menezes foi acionada. Em meio ao conflito e troca de tiros tombou morto o Coronel José Gonçalves Landim. Anos depois, o filho de José Ferreira se tornava influente líder político do Cariri.

Era Aristides Ferreira - pai de Paulo Maia – o qual sofreu um revés político em 1904 e ainda passou a ser perseguido pela Guarda Municipal de Crato sob o comando de Nazário Landim reascendendo discórdias entre as famílias em virtude da morte do seu avô José Gonçalves. Num encontro com o Coronel Aristides, o agrediu a socos e pontapés como se fora uma vingança. A resposta partiu do seu filho Paulo Maia que deu uma surra em Nazário.

Quando conquistou liberdade da cadeia um ano após, Paulo Maia decidiu morar na Vila Juazeiro, onde cuidaria das terras do pai no Sítio Muquém passando a se inserir na vida político-social do vilarejo. Com a deflagração da Guerra de 1914, Floro Bartolomeu começou a atrair jagunços e um destes foi “Mané Chiquinha” que se tornou amigo do Major Nazário Landim. Ao saber da surra que este tinha levado de Paulo Maia e que o mesmo já estava solto, se ofereceu para matá-lo em troca de vantagens. Nazário consultou e obteve a concordância de Floro que não via com bons olhos o crescimento da popularidade de Paulo Maia.

Na época em que foi morto, residia numa casa na chamada Rua do Brejo, em frente à Igreja Matriz, que foi demolida no final da década de 80 para a construção do Centro de Apoio ao Romeiro. Ele conversava com o seu vizinho, Doroteu Sobreira, que viu alguém escondido em meio à escuridão do matagal em frente, mas Paulo Maia não acreditou e continuou no bate-papo quando foi surpreendido por um tiro de carabina modelo 1908 bem certeiro no peito esquerdo.

A família descobriu ter sido pistolagem e Nazário fugiu, provavelmente, para Antenor Navarro (PB), onde seu primo Quinco Vasques se refugiava de uma briga em Lavras da Mangabeira. Muito tempo depois, veio ao Crato apenas apanhar um trem e viajar quando Pedro Maia soube e foi lá. Ao encontrar com o mesmo na estação disse-lhe: “Eu sou o irmão de Paulo Maia. Levante-se para morrer e nunca mais você mata um irmão de um homem”. Depois, atirou e este tombou morto no bar da estação de Crato na presença de Odilon e Zezé, filhos de Paulo Maia, que o tio levou ao local.

AUTOR: MISÉRIA

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