Camila Costa Lima tinha 27 anos. (Foto: Valmir Costa Lima/Arquivo Pessoal)
Uma jovem de 27 anos morreu após passar mal na piscina pública do Centro Esportivo da Zona Noroeste, em Santos, no litoral de São Paulo, na última terça-feira (26). Camila Costa Lima fazia aulas de natação e hidroginástica no complexo havia um ano. A famíla está arrasada e exige que as reais causas da morte de Camila sejam reveladas.
Valmir Costa Lima, irmão da jovem, não se conforma com o que aconteceu. "Os responsáveis pelas aulas só notaram que havia alguma coisa errada quando ela já estava boiando, com o rosto para baixo. Só havia três pessoas na piscina. Acho que se estivessem realmente prestando atenção nos alunos, perceberiam bem antes que ela estava se afogando", relata.
Segundo Valmir, Camila chegou a ser socorrida ainda na beira da piscina, esboçou uma reação, mas não resistiu. Ele diz que ela foi levada para o Pronto-Socorro da Zona Noroeste por uma ambulância do Samu, mas já chegou ao local sem vida.
O irmão da vítima explica que ela já teve problemas cardíacos há cerca de seis anos e chegou a passar por cirurgia, mas os médicos garantiram que Camila estava apta para praticar exercícios físicos. Por conta do histórico da jovem, a família não quer se precipitar, mas exige um esclarecimento. "Vamos esperar o resultado da autópsia, que sai em 30 dias, mas essa história está muito mal contada. Queremos que isso não se repita e que outras famílias não venham a sofrer a dor da perda que estamos tendo nesse momento", diz Valmir.
Em nota, a Secretaria de Esportes de Santos informou que a aluna tinha atestado de janeiro de 2013, assinado por um médico do Serviço de Cardiologia da Santa Casa de Santos, permitindo a realização da atividade física adaptada (natação e hidroginástica).
A secretaria esclarece ainda que, devido ao histórico de saúde, Camila foi encaminhada pelo Serviço de Recuperação e Fisioterapia da Secretaria de Saúde, e que a atividade esportiva adaptada é realizada com um professor para cada três pessoas, critério adotado para dar maior assistência ao aluno.
Quanto ao incidente com a jovem, a nota afirma que a aluna teve um mal súbito na piscina e foi atendida de forma imediata pelo professor que dava a aula e pelo guarda-vidas de plantão. A prefeitura continua dizendo que o Samu foi chamado e a levou com vida ao PS da Zona Noroeste, onde faleceu, e que a causa da morte ainda não foi apontada pela autópsia. A nota da Secretaria de Saúde finaliza informando que vai manter os serviços de atendimento por meio de psicólogos à disposição da família.
AUTOR: G1/SP
Uma jovem de 27 anos morreu após passar mal na piscina pública do Centro Esportivo da Zona Noroeste, em Santos, no litoral de São Paulo, na última terça-feira (26). Camila Costa Lima fazia aulas de natação e hidroginástica no complexo havia um ano. A famíla está arrasada e exige que as reais causas da morte de Camila sejam reveladas.
Valmir Costa Lima, irmão da jovem, não se conforma com o que aconteceu. "Os responsáveis pelas aulas só notaram que havia alguma coisa errada quando ela já estava boiando, com o rosto para baixo. Só havia três pessoas na piscina. Acho que se estivessem realmente prestando atenção nos alunos, perceberiam bem antes que ela estava se afogando", relata.
Segundo Valmir, Camila chegou a ser socorrida ainda na beira da piscina, esboçou uma reação, mas não resistiu. Ele diz que ela foi levada para o Pronto-Socorro da Zona Noroeste por uma ambulância do Samu, mas já chegou ao local sem vida.
O irmão da vítima explica que ela já teve problemas cardíacos há cerca de seis anos e chegou a passar por cirurgia, mas os médicos garantiram que Camila estava apta para praticar exercícios físicos. Por conta do histórico da jovem, a família não quer se precipitar, mas exige um esclarecimento. "Vamos esperar o resultado da autópsia, que sai em 30 dias, mas essa história está muito mal contada. Queremos que isso não se repita e que outras famílias não venham a sofrer a dor da perda que estamos tendo nesse momento", diz Valmir.
Em nota, a Secretaria de Esportes de Santos informou que a aluna tinha atestado de janeiro de 2013, assinado por um médico do Serviço de Cardiologia da Santa Casa de Santos, permitindo a realização da atividade física adaptada (natação e hidroginástica).
A secretaria esclarece ainda que, devido ao histórico de saúde, Camila foi encaminhada pelo Serviço de Recuperação e Fisioterapia da Secretaria de Saúde, e que a atividade esportiva adaptada é realizada com um professor para cada três pessoas, critério adotado para dar maior assistência ao aluno.
Quanto ao incidente com a jovem, a nota afirma que a aluna teve um mal súbito na piscina e foi atendida de forma imediata pelo professor que dava a aula e pelo guarda-vidas de plantão. A prefeitura continua dizendo que o Samu foi chamado e a levou com vida ao PS da Zona Noroeste, onde faleceu, e que a causa da morte ainda não foi apontada pela autópsia. A nota da Secretaria de Saúde finaliza informando que vai manter os serviços de atendimento por meio de psicólogos à disposição da família.
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