Exatamente uma semana após, novo homicídio foi registrado em Juazeiro do Norte por volta das 18 horas desta quinta-feira, sendo o 11º do mês de março e o 33º do ano. Rogério Ferreira Nunes, de 26 anos, residia na Rua Clotilde Mota (Triângulo) e estava jogando sinuca com amigos em um bar no cruzamento das ruas Joaquim Figueiredo e Valdomiro Marçal naquele bairro. De repente, chegaram dois homens em uma moto vermelha mandando parar o jogo.
Um deles olhou no rosto de Rogério, sacou um revólver e começou a atirar sem qualquer discussão prévia. Segundo o Subtenente Cavalcante do Ronda do Quarteirão, nenhum dos acusados se preocupou em cobrir o rosto, mas os presentes não os conheciam. De acordo com a polícia, Rogério responde processo por homicídio e estava em liberdade. Ele seria o autor do latrocínio contra Raimunda Monteiro de Lima, então com 36 anos, a Raimundinha, no dia 31 de dezembro de 2008.
Ela trabalhava em um restaurante na Praça de Alimentação do Cariri Shopping Center em Juazeiro e estava chegando ao serviço na tarde de um sábado quando caminhava sozinha pela rua entre a central de vendas e o Ginásio Poliesportivo. Rogério e um menor de iniciais C. E. L. R, então com 17 anos, trafegavam em uma bicicleta quando se aproximaram da vítima para tomar-lhe a bolsa. Ele sacou um revólver e atirou contra a cabeça de Raimundinha.
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A Polícia Militar agiu rápido e meia hora depois prendeu os acusados, enquanto a funcionária do shopping viria a falecer três dias após no Hospital Santo Antonio de Barbalha. Na época, os PMs encontraram com a dupla o revólver calibre 38 usado no crime com dois cartuchos. Rogério puxou o gatilho duas vezes, sendo que uma cápsula "bateu catolé" e a outra estava deflagrada. Raimundinha ainda foi socorrida por um motoqueiro que passava no local, mas não resistiu à gravidade do ferimento
Na delegacia, o adolescente chorou e até simulou orações pedindo para que a mulher não morresse. Antes, já tinha confessado a prática do latrocínio contra a indefesa mulher e mãe de uma filha além de denunciar seu comparsa Rogério Ferreira com autor do disparo. No mesmo dia, o menor foi posto em liberdade para curtir o réveillon junto com os seus parentes e amigos. Rogério ficou preso, mas não demorou muito tempo na cadeia.
AUTOR: Miséria
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