De acordo com a Polícia, Bruno Pedro da Silva, estava em uma residência na localidade de Palestina, em Orós, na companhia do pai e de um irmão de um ano e meio, quando populares acionaram a Polícia dando conta que a criança havia sido espancada.
A escrivã Rosa Maria Lopes disse que, ao saber da notícia, esteve na casa, junto com uma patrulha da PM, mas não havia ninguém lá. Os policiais foram ao hospital e encontraram pai e filho, porém o menino já estava morto. "O pai conta que a criança passou mal durante a noite e de manhã teria desmaiado. Ele diz que teria levado o Bruno ao hospital, para fazer uma consulta. Porém, o médico que fez atendimento disse que o menino não chegou lá desmaiado e sim morto", declarou a escrivã.
Antônio Ferreira Lima, 54, acabou sendo detido para explicar melhor o que estava acontecendo e se contradisse diversas vezes durante o depoimento, segundo a agente. "Ele não dizia coisa com coisa. Tinha horas que chorava e em outras não parecia estar, sequer, emocionado com a morte do filho. A história dele tem muitas brechas. Ele diz que o menino passou mal porque bebeu alguma coisa na casa da avó, mas não sabe dizer o quê. Diante das muitas divergências achamos melhor mantê-lo preso".
A escrivã disse que o médico atestou que Bruno Silva deu entrada na unidade de saúde com um hematoma na cabeça, que pode ter sido a causa de sua morte. No entanto, o corpo da vítima foi encaminhado ao núcleo de Iguatu da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) para ser necropsiado. Somente o laudo da Pefoce poderá atestar a causa da morte do menino.
Espancamento
A mãe da criança já foi ouvida. A mulher informou que estava na casa da mãe dela quando o companheiro Antônio Lima chegou bêbado e disse que iria levar os dois filhos para casa. A mulher afirmou que não foi buscar as crianças por medo de que ele fizesse alguma coisa grave.
"Ela já estava na casa da mãe, porque durante a tarde, Antônio tinha espancado o enteado de oito anos. Quando ela viu as agressões contra o menino pegou as outras crianças e saiu de casa, mas não adiantou, porque a noite ele foi buscá-los", disse Rosa Maria Lopes.
A mãe de Bruno disse que o suspeito sempre foi agressivo e já tinha batido nela e nas crianças muitas outras vezes. "Além deste histórico de violência doméstica, Antônio já responde por um homicídio, no Estado de São Paulo", revelou a escrivã.
Antônio Lima negou os espancamentos das duas crianças. No entanto, o relato das testemunhas confirmam que ele estava embriagado e bateu em Bruno.
AUTOR: DN
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