"Eu queria Fortaleza sempre assim: limpa, organizada, feliz e, principalmente, segura.
Gostaria que a gente, que mora aqui, fosse tão importante quanto a Copa e merecesse todo o esforço para melhorar, que ela mereceu", disse a costureira Lourdes Pereira, enquanto esperava um ônibus às margens da BR-116, embaixo de uma passarela, na altura do bairro Aerolândia. Segundo ela, o lugar costuma ser perigoso, no entanto, na manhã de ontem, quatro soldados do Exército Brasileiro faziam a segurança de quem precisava usar o equipamento.
Lourdes afirmou que é moradora do bairro Aerolândia e que a situação tem se agravado com o tempo. Ela já não sai de casa com bolsa, documentos, ou dinheiro além do que vá necessitar. "Coloco tudo em uma sacola plástica e vou trabalhar. Não arrisco mais, porque já fui assaltada várias vezes. Algumas aqui mesmo na parada, e outra quando embarquei na topique".
Ela disse que entende o porte do evento que a Capital cearense recebe, mas conta que gostaria que o medo e as necessidades dos moradores de Fortaleza, fossem lembradas todos os dias.
A técnica em informática, Paula Barbosa, passava pela passarela usando o celular e disse à reportagem que aquele não é seu costume, mas já que viu os soldados, resolveu atender a ligação de uma amiga. "É a primeira vez que vejo essa passarela policiada. Todo dia alguém é assaltado aqui. Depois que escurece, todo mundo se arrisca atravessando a BR, porque subir aqui no escuro é pedir para ser roubado".
Soldados
Um dos soldados do 24º Batalhão de Infantaria Leve de São Luís, no Maranhão, que reforçam a segurança no Mundial, revelou que 144 homens foram enviados para Fortaleza. Todos eles foram distribuídos e estavam nas ruas, ontem.
Não só os arredores da Aerolândia ganharam reforços. Os moradores da Vila União, Parangaba e Maraponga, também estranharam a presença extra de agentes de segurança. O estudante Marcos Sousa disse que mora perto da Arena Castelão e que a movimentação gera uma falsa sensação de segurança. "Quando está perto de acontecer algum evento o bairro é seguro. Quando passam os eventos, voltamos a ser reféns dos bandidos. Gostaria de sair de casa e saber que voltarei em paz todos os dias", afirmou.
AUTOR: DN
Lourdes afirmou que é moradora do bairro Aerolândia e que a situação tem se agravado com o tempo. Ela já não sai de casa com bolsa, documentos, ou dinheiro além do que vá necessitar. "Coloco tudo em uma sacola plástica e vou trabalhar. Não arrisco mais, porque já fui assaltada várias vezes. Algumas aqui mesmo na parada, e outra quando embarquei na topique".
Ela disse que entende o porte do evento que a Capital cearense recebe, mas conta que gostaria que o medo e as necessidades dos moradores de Fortaleza, fossem lembradas todos os dias.
A técnica em informática, Paula Barbosa, passava pela passarela usando o celular e disse à reportagem que aquele não é seu costume, mas já que viu os soldados, resolveu atender a ligação de uma amiga. "É a primeira vez que vejo essa passarela policiada. Todo dia alguém é assaltado aqui. Depois que escurece, todo mundo se arrisca atravessando a BR, porque subir aqui no escuro é pedir para ser roubado".
Soldados
Um dos soldados do 24º Batalhão de Infantaria Leve de São Luís, no Maranhão, que reforçam a segurança no Mundial, revelou que 144 homens foram enviados para Fortaleza. Todos eles foram distribuídos e estavam nas ruas, ontem.
Não só os arredores da Aerolândia ganharam reforços. Os moradores da Vila União, Parangaba e Maraponga, também estranharam a presença extra de agentes de segurança. O estudante Marcos Sousa disse que mora perto da Arena Castelão e que a movimentação gera uma falsa sensação de segurança. "Quando está perto de acontecer algum evento o bairro é seguro. Quando passam os eventos, voltamos a ser reféns dos bandidos. Gostaria de sair de casa e saber que voltarei em paz todos os dias", afirmou.
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