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quarta-feira, 4 de junho de 2014

CHEIA DO RIO NEGRO OBRIGA FAMÍLIAS A VIVEREM EM MEIO A LIXO, NO AMAZONAS

Cheia Rio Negro em Manaus afeta famílias (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)

"A cada ano revivo esse sofrimento". A frase é da lavadeira Raianny Seixas, de 45 anos, uma das vítimas da cheia do Rio Negro em Manaus, que alcançou cota de emergência de 29,42 metros e deixou autoridades em alerta. Até agora, 14 bairros da capital foram atingidos pela cheia. Com a subida do nível do rio na cidade, o risco de contágio de doenças e de acidente com animais aumenta, já que os moradores são obrigados a conviver com água contaminada por toneladas de lixo. Manaus está em situação de emergência desde o dia 26 de maio.

Raianny Seixa mora com o marido pescador em uma palafita – casa de madeira construída sobre estacas acima da água. A residência fica situada às margens do Rio Negro na Orla do Amarelinho, no bairro Educandos, na Zona Sul de Manaus. Geralmente, a área é um dos primeiros trechos afetados pela cheia na cidade.

Com o avanço do rio, muitos moradores do local foram obrigados a improvisar passarelas e construir marombas nas palafitas – elevação do assoalho. "Moro há quatro anos aqui, mas antes de vim para cá morava em outro ponto do Educandos que também alagava durante a cheia. A água já subiu cerca de meio metro. Tive que comprar paletes para levantar o fogão, geladeira e máquina de lavar roupa. Até meus três cachorros estão ilhados dentro de casa e ficam em cima da mesa. Não recebemos ajuda de ninguém", relatou a lavadeira.
Animais domésticos ficam ilhados dentro de casa com cheia em Manaus (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)

A diarista Simone Paulo da Silva, de 34 anos, vive o mesmo drama há três anos. Na pequena casa de madeira às margens do rio alugada por R$ 300, residem seis pessoas, sendo duas crianças. A família também fica apreensiva devido ao risco do surgimento de serpentes e jacarés. A diarista afirma que já matou uma cobra para proteger o filho. "A cobra entrou em casa e ia morder meu filho caçula de quatro anos. Ainda bem que consegui evitar", disse.

A famílai vive com uma renda mensal de R$ 500, um dos motivos, que segundo a diarista, impossibilitam a saída do local. "Meu sonho é ter nossa casa própria, sair desse sofrimento e dá uma moradia digna para meus filhos, mas não temos condições", frisou o auxiliar de produção Natal Lima, de 33 anos, marido de Simone.
Moradores convivem com lixo durante subida dos rios (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)

As famílias da "Orla do Amarelinho" reclamam que ainda não receberam assistência da Prefeitura de Manaus. Segundo os moradores, equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh) estiveram no local na última sexta-feira (30) para cadastrar as famílias no Aluguel Social. Entretanto, os moradores ainda não receberam o benefício de R$ 300, que será pago durante dois meses.

De acordo com Defesa Civil Municipal, até terça (3), 2.200 famílias afetadas pela cheia foram cadastradas no Aluguel Social, mas o número deve aumentar, pois as inscrições continuam. A Prefeitura informou que fornece cestas básicas e água à população afetada. Ao todo, 3.235 metros de madeira foram usados para construir 41 pontes nos 14 bairros afetados na capital, conforme balanço da Defesa Civil.
Morador constrói maromba para evitar contágio com água contaminada (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)

Lixo
A água já invadiu cômodos de diversas casas nas áreas afetadas. Ao redor das residências os transtornos são decorrentes do acúmulo de resíduos. "O lixo vai se acumulando e se nós não tirarmos só aumenta a quantidade. À noite o odor é insuportável", afirmou a moradora Simone de Paula.

De Janeiro a maio deste ano, uma média diária de 28 toneladas de lixo foi retirada dos igarapés e do Rio Negro em Manaus. No período de cheia cerca de 30 toneladas de detritos sólidos são coletados na capital.

A Secretaria Municipal Limpeza e Serviços Públicos (Semulsp) aponta que o volume de resíduos retirados dos mananciais chega aumentar 20% em dias de chuva forte. Equipes da pasta realizam trabalho de coleta de lixo doméstico e do volume de resíduos descartados inadequadamente nos igarapés e rios.
Casas estão alagadas pelo Rio Negro (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)

No Igarapé do Educandos, na Zona Sul de Manaus, e no Igarapé do São Raimundo Zona Oeste, as equipes da prefeitura utilizam máquinas – pá mecânica – e uma balsa para retirar o lixo do fundo do curso de água urbano. Nos locais onde a embarcação de grande porte não consegue navegar, agentes de limpeza usam botes e redes de pesca para "pescar" garrafas PET e outros tipos de materiais que ficam boiando nas águas.
Com cheia, lixo jogado por moradores fica próximo às casas (Foto: Semcom)

AUTOR: G1/AM

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