IGREJAS SÃO ASSALTADAS E FIÉIS FEITO REFÉNS, EM FORTALEZA (CE)

Duas igrejas foram alvo da ação de criminosos entre a noite de domingo e a tarde de ontem, em Fortaleza. Nos dois assaltos, os fiéis foram mantidos reféns.

O caso mais recente ocorreu em um templo evangélico, situado na Avenida Castelo de Castro, no Conjunto São Cristóvão, bairro Jangurussu. De acordo com testemunhas, que estavam nas proximidades da igreja no momento do crime, o assaltante entrou sozinho, anunciou o roubo e fez os fieis de reféns.

Uma vendedora ambulante, que trabalha na região e preferiu não se identificar, disse que nem mesmo quem estava na calçada da Canaã percebeu o assalto. Somente com a chegada de patrulhas da Polícia Militar, a população soube o que havia ocorrido.

"Eles costumam abrir a igreja no período da tarde. Entra e sai muita gente de lá, não tinha como desconfiar de que alguém fosse um criminoso. O espaço do templo é grande e sempre tem música, então também não deu pra escutar nenhum barulho suspeito. Só percebemos o que tinha acontecido, quando vários policiais passaram aqui correndo e perguntando se alguém viu uma pessoa suspeita na rua"

As vítimas do assalto foram trancadas no banheiro e, segundo testemunhas só foram liberados com a chegada da Polícia. Uma testemunha disse que algumas vítimas ainda estavam bastante nervosas, quando deixaram o local. A Polícia não informou o que foi levado pelo assaltante, que fugiu a pé.

Maraponga

Por volta das 21 horas de domingo, um caso semelhante aconteceu, no bairro Maraponga. Segundo informações da Polícia, cerca de 20 pessoas estavam dentro de uma igreja, quando foram abordadas por um homem que portava uma arma e anunciou o assalto. Conforme a PM, o ladrão teria trancado a igreja e feito um 'arrastão' e tomado os pertences das vítimas.

Uma das pessoas que estava na igreja conseguiu ligar para a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) e denunciou o crime. No entanto, quando as patrulhas da PM chegaram ao local o homem já havia fugido em uma motocicleta com os objetos das vítimas.

AUTOR: DN