Uma jovem de 22 anos foi morta em frente a uma parada de ônibus, na Rua 15, do bairro Jardim Fluminense, na manhã de ontem. Luciele de Santana Nunes, 22, havia desembarcado de um coletivo que fazia a linha Planalto Vitória/Jardim Fluminense, quando foi abordada por uma mulher que teria sido a autora do crime.
Conforme o delegado Leonardo Barreto, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), tudo leva a crer que o homicídio tenha acontecido por razões passionais.
A suspeita trafegava em uma motocicleta pilotada por um homem, que ainda não foi identificado. "Quando a vítima desceu do ônibus, a suspeita efetuou 16 disparos contra ela. Um outra pessoa, que estava na parada foi ferida de raspão e não corre risco de morte", afirmou Barreto.
Luciele Nunes e a outra pessoa atingida pelos tiros, que não teve o nome revelado, foram levadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Canindezinho. O delegado Leonardo Barreto disse que recebeu informações da equipe médica, que a jovem alvo da ação criminosa, já chegou ao local morta.
De acordo com o major PM Teófilo Gomes, coordenador do Policiamento da Capital ontem, Luciele já tinha feito um Boletim de Ocorrência (B.O.), após ter sido ameaçada pela suspeita. "Populares informaram que Luciele teria contado ao marido da possível atiradora, que ela havia traído ele. O rapaz se separou e a partir daí, Luciele passou a receber ameaças", revelou o oficial.
Identificada
O major disse, ainda, que a Polícia já tem o nome da mulher que teria praticado o assassinato, o endereço de onde ela mora e de seu local de trabalho. "Vamos aos endereços informados em busca da suspeita, caso ela não seja encontrada, as buscas serão ampliadas. Nosso trabalho agora é descobrir quem era a pessoa que pilotava a moto em que ela estava", disse.
Alguns familiares da jovem executada estiveram na UPA e lamentaram sua morte. A movimentação de curiosos e de patrulhas da Polícia Militar e da DHPP foi grande, nos arredores da unidade de saúde.
Teófilo Gomes disse que mesmo o B.O. Tendo sido registrado, parecia pouco provável que a mulher que proferiu as ameaças chegasse ao ponto que chegou.
Até o fechamento desta edição, os acusados do crime não haviam sido localizados pela Polícia Militar.
AUTOR: DN
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