De acordo com o Corpo de Bombeiros, o perigo de acorrer novos desabamentos em outros dos sete blocos do condomínio é grande. “Todos os edifícios foram construídos na mesma época e com os mesmos materiais, então há um risco potencial muito grande de que ocorra um sinistro e de proporção até maior nos demais blocos, afirma o tenente-coronel Ricardo Rodrigues, assessor de Comunicação da instituição.
Segundo ele, a Defesa Civil iniciou o cadastramento e retirada das famílias do local. A Prefeitura de Aquiraz informou que as 27 famílias serão notificadas para deixar o local e que, quando isso acontecer, elas passarão a receber aluguel social no valor de R$ 350.
Desabamento
O desabamento do prédio ocorreu na manhã do dia 21 de fevereiro. O teto de um andar do bloco D de um condomínio abandonado em Aquiraz desabou sobre duas crianças, que morreram na hora. A queda do teto afundou o piso e ocasionou o desabamento dos andares inferiores. Após o desabamento, as famílias se diziam temerosas e buscaram abrigos. "Não moro mais aqui. Eu morava no mesmo bloco onde houve o acidente. É difícil achar para onder ir, mas aqui eu não fico mais", diz Deysiane Amorim.
No momento do acidente, Antônia Maria da Silva estava com os três filhos em casa. Dois deles jogavam videogame no quarto onde houve o desabamento. Quando ouviu o barulho, ela correu até o quarto, mas o piso já havia cedido, vitimando as crianças. Pedro Henrique, de 5 anos, e Antônio William de Sousa Marciel, de 10, morreram na hora.
AUTOR: G1/CE
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