O cearense Clécio de Oliveira Braga, 32, suspeito de matar a paranaense Ângela Maria de Barba Rocha, 28, com quem iniciou um relacionamento amoroso por meio das redes sociais, atraiu a jovem para Fortaleza, antes de matá-la e abandonar o corpo. As informações foram repassadas pela Polícia Civil cearense durante a tarde de ontem. O cobrador de ônibus Clécio de Oliveira foi preso na casa dele, no bairro Carlito Pamplona, na última quinta-feira.
O caso está sendo tratado como latrocínio (roubo seguido de morte), pois, conforme as investigações, o suspeito retirou a quantia de R$ 28 mil da conta-corrente de Ângela depois de praticar o crime e jogar o corpo da vítima às margens da BR-304,na altura do quilômetro 66, município de Aracati, no Litoral Leste.
De acordo com informações do delegado geral da Polícia Civil, Andrade Júnior, o suspeito, trabalhava como cobrador de ônibus em Fortaleza. Ele é casado e pai de uma criança de quatro anos de idade, mas se aproximou da jovem, que mantinha um perfil em um site de relacionamento para começar um relacionamento amoroso.
Namoro virtual
Andrade Júnior informou que ele se aproveitou um momento frágil na vida de Ângela, que estava se divorciando do companheiro, para iniciar o namoro virtual. Na primeira oportunidade, Clécio foi até João Pessoa, na Paraíba conhecer Ângela, mas utilizou nomes falsos quando se hospedou em uma pousada.
Ainda de acordo com informações do delegado geral, depois de conquistar a confiança da mulher, Clécio Oliveira conseguiu convencê-la a abandonar o emprego e à família. Conforme Andrade Júnior, ele atraiu a vítima para Fortaleza, onde possivelmente ocorreu o crime.
No último dia 5 de março, um corpo do sexo feminino sem identificação foi encontrado em Aracati e encaminhado a sede da Perícia Forense (Pefoce). No dia 22 deste mês, a família de Ângela procurou à Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur), em Fortaleza, relatando que ela estava desaparecida há cerca de 60 dias e que, em sua fatura de cartão de crédito, constava várias compras no estado do Ceará.
A delegada Adriana Arruda, titular da Deprotur, passou a investigar o caso. No último dia 26 a delegada descobriu que o corpo da mulher encontrado em Aracati, vítima de traumatismo craniano, era o da paranaense.
“Com todos os dados que existiam no início na investigação chegou-se a pessoa de Clécio, que não possuía antecedentes criminais. Ele se apoderou de tudo que ela tinha, inclusive o cartão de crédito e chegou a gastar R$ 28 mil que pertenciam a vítima”, disse Andrade Júnior. De acordo com os exames realizados no corpo, Ângela foi assassinada com a utilização de um objeto contundente.
O suspeito foi indiciado por latrocínio e detido na própria residência, após uma operação da Inteligência da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), DHPP, Deprotur e Delegacia Regional de Aracati. Clécio nega participação no crime, mas não soube explicar o motivo de ter usado os cartões de Ângela. A Polícia Civil investiga a motivação do crime e a possibilidade dele ter feito outras vítimas.
AUTOR: DN
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