O menino Gabriel ficou ferido após ser atingido por bala de borracha. (Foto: Franscismar Bueno / Arquivo Pessoal)
Amigos e familiares do menino Gabriel, de 11 anos, estão revoltados com a atuação do grupamento tático da Polícia Militar de Parauapebas, no sudeste do Pará. Eles denunciam que o garoto foi atingido na testa com uma bala de borracha, que teria sido disparada por um policial. O caso aconteceu na última quinta-feira (27). A Polícia Militar informou que está ciente do caso, e apura a ocorrência.
O jovem passou perto de um protesto de estudantes da escola de ensino fundamental Antônio Matos Filho, que pediam o asfaltamento da rua Santa Maria. Segundo a mãe do garoto, apesar de estudar no mesmo colégio, Gabriel não fazia parte da manifestação - ele estava apenas voltando para casa, após um dia de estudo.
Amigos e familiares do menino Gabriel, de 11 anos, estão revoltados com a atuação do grupamento tático da Polícia Militar de Parauapebas, no sudeste do Pará. Eles denunciam que o garoto foi atingido na testa com uma bala de borracha, que teria sido disparada por um policial. O caso aconteceu na última quinta-feira (27). A Polícia Militar informou que está ciente do caso, e apura a ocorrência.
O jovem passou perto de um protesto de estudantes da escola de ensino fundamental Antônio Matos Filho, que pediam o asfaltamento da rua Santa Maria. Segundo a mãe do garoto, apesar de estudar no mesmo colégio, Gabriel não fazia parte da manifestação - ele estava apenas voltando para casa, após um dia de estudo.
Morador filmou confronto entre PMs e estudantes em Parauapebas (Foto: Reprodução/TV Liberal)
"Ele foi atingido por uma bala de borracha na porta da minha casa", conta a professora Cidileia Martins, mãe de Gabriel. "Os alunos reivindicavam melhorias para a rua, que é um lamaçal. Meu filho vinha chegando em casa e foi atingido a milímetros do olho", desabafa a mãe. Gabriel relatou que, no momento do tiro, o policial apontava a arma em sua direção. "Ele mirou pra onde eu estava. Tinha uma menina do meu lado e ele atirou, veio na minha mente para empurrar, e eu empurrei (a menina). Eu fiquei, e acertou o tiro em mim" disse o garoto.
Gabriel foi levado para um hospital do município, e recebeu alta após fazer exames. "Ele passou por especialistas, fez vários exames e, graças a Deus, não está com problemas no crânio. Vamos aguardar o inchaço diminuir para ver como está a visão dele", conta a professora, que fez um boletim de ocorrência na Polícia Civil e aguarda a apuração do caso.
O tio do menino, Francismar Bueno, protestou nas redes sociais contra a agressão. Em entrevista ao G1, disse que os policiais atiraram diversas vezes contra crianças de 8 a 15 anos, que participavam do protesto. Uma das balas teria atingido Gabriel. “A polícia agora deu para atirar em criança! Violência só porque eles estavam fazendo manifestação em frente à escola pedindo para tapar os buracos da rua. Uma criança de 11 anos. Queremos justiça! Eles usaram spray de pimenta e atiraram várias vezes!”
A mãe do menino acredita que o responsável deve ser identificado e punido. "Não estou aqui para acusar, mas eu acho que teve haver uma punição. Foi falta de responsabilidade. Uma manifestação que só tem crianças, dá para a polícia negociar, mas eles chegaram atirando", critica.
Veja, na íntegra, a nota da PM
"Ele foi atingido por uma bala de borracha na porta da minha casa", conta a professora Cidileia Martins, mãe de Gabriel. "Os alunos reivindicavam melhorias para a rua, que é um lamaçal. Meu filho vinha chegando em casa e foi atingido a milímetros do olho", desabafa a mãe. Gabriel relatou que, no momento do tiro, o policial apontava a arma em sua direção. "Ele mirou pra onde eu estava. Tinha uma menina do meu lado e ele atirou, veio na minha mente para empurrar, e eu empurrei (a menina). Eu fiquei, e acertou o tiro em mim" disse o garoto.
Gabriel foi levado para um hospital do município, e recebeu alta após fazer exames. "Ele passou por especialistas, fez vários exames e, graças a Deus, não está com problemas no crânio. Vamos aguardar o inchaço diminuir para ver como está a visão dele", conta a professora, que fez um boletim de ocorrência na Polícia Civil e aguarda a apuração do caso.
O tio do menino, Francismar Bueno, protestou nas redes sociais contra a agressão. Em entrevista ao G1, disse que os policiais atiraram diversas vezes contra crianças de 8 a 15 anos, que participavam do protesto. Uma das balas teria atingido Gabriel. “A polícia agora deu para atirar em criança! Violência só porque eles estavam fazendo manifestação em frente à escola pedindo para tapar os buracos da rua. Uma criança de 11 anos. Queremos justiça! Eles usaram spray de pimenta e atiraram várias vezes!”
A mãe do menino acredita que o responsável deve ser identificado e punido. "Não estou aqui para acusar, mas eu acho que teve haver uma punição. Foi falta de responsabilidade. Uma manifestação que só tem crianças, dá para a polícia negociar, mas eles chegaram atirando", critica.
Veja, na íntegra, a nota da PM
A Polícia Militar informa que ja foi determinada a abertura de procedimento apuratório por parte do 23o. Batalhão PM, sediado em Parauapebas, a fim de apurar as circunstâncias do fato citado e a responsabilidade dos policiais militares presentes na ocasião.
Ascom PMPA.
AUTOR: G1/PA
Nenhum comentário:
Postar um comentário
IMPORTANTE
Todos os comentários postados neste Blog passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos.
O TIANGUÁ AGORA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei. GUGU