Três pessoas foram presas, nesta segunda-feira, por policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, acusadas de roubar carros nestes dois municípios da Região Metropolitana do Rio e depois revendê-los com preços bem abaixo dos de mercado. Os veículos eram oferecidos em sites de compra na internet e também numa loja do bando, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Halisson Souza Barboza de Oliveira, de 40 anos, Peter Palmeira dos Santos, de 37, e Monique Ellen da Rocha Coelho, de 22, estavam com cinco automóveis importados. Eles foram autuados por receptação e serão transferidos ainda nesta terça para o presídio Bangu 10, no Complexo de Gericinó, também na Zona Oeste do Rio.
Os agentes da DH chegaram ao bando depois de receberem uma denúncia a respeito de um BMW deixado num posto de gasolina no bairro do Colubandê, em São Gonçalo, no último sábado. Eles montaram um cerco no local e, nesta segunda, flagraram Halisson e Monique chegando ao local, num Cobalt, para pegar o carro. Durante a abordagem aos dois, os policiais da DH constataram que ambos os carros eram produto de roubo. Os dois receberam voz de prisão.
Graças a Monique e Halisson, os policiais chegaram a Peter Palmeira, preso na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio. Um homem identificado apenas como Daniel também integraria a quadrilha e está sendo procurado pela polícia. Além do Cobalt e do BMW foram apreendidos ainda um Chrysler 300, um Chery Tiggo e um Sportage. De acordo com os policiais, o bando agia há pelo menos um ano e meio e ainda não há como dizer quantos carros eles conseguiram roubar nesse período.
De acordo com o delegado Wellington Vieira, titular da DH, os três presos disseram atuar apenas na venda dos carros e negaram saber como os automóveis eram roubados. Halisson tem nove passagens por estelionato e Peter, seis passagens pelo mesmo crime. Já Monique é de uma família de classe média. Todos são moradores de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.
- Faremos uma varredura nos sites em que os carros eram oferecidos para ver se conseguimos rastrear mais veículos roubados pela quadrilha. Eles apostavam em carros de luxo porque o lucro é muito maior. Um carro de R$ 200 mil vendiam a R$ 80 mil, muito abaixo do preço - contou o delegado.
As investigações sobre o bando serão passadas para a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).
AUTOR: Extra Online
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