A denúncia foi feita pelo pai da criança, que é alemão e tem a guarda dela. A família, que mora no sul da Bahia, não consegue contato com a manicure e pede ajuda ao Itamaraty para libertar a baiana.
Após a separação, o ex-marido da brasileira Cátia Gomes entrou com pedido de guarda do menino na Justiça alemã, que foi favorável à guarda compartilhada. "Ela pegava o filho dela na sexta e devolvia a ele na segunda-feira", contou a prima Ivanuza Gomes.
Ela veio para o Brasil visitar a mãe, que teve um derrame e corria risco de morte. Ela pretendia passar três meses e estava com as passagens de volta compradas. No entanto, como a mãe não melhorou, a família aponta que ela resolveu ficar mais tempo. "Eu não melhorei, aí ela demorou mais tempo até eu melhorar e ela voltar", disse Carmélia Gomes.
Cátia ficou no Brasil por cinco meses, abriu uma loja de confecções e matriculou o filho em uma escola. Segundo parentes, o ex-marido permitiu a vinda da criança, mas mesmo assim ele deu uma queixa de sequestro.
A prisão dela ocorreu quando ela chegou na Alemanha, sem o filho, para tratar do assunto com o pai. Segundo a família, ela tinha medo do pai querer ficar com o garoto. "Ele agiu de má fé, porque ele ligava lá em casa direto para falar com ela, com o filho dela. E ele falou que ela podia voltar, que nada iria acontecer, que ele queria só resolver a situação com ela", afirmou o irmão, Josenilton Gomes.
O garoto continua no sul da Bahia, sob os cuidados do irmão. "Eu estou com meu coração amarrado", apotou a mãe. No domingo (21), parentes fizeram manifestação no Aeroporto de Porto Seguro. A assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores informou que o consulado do Brasil em Frankfurt está cuidando do caso.
AUTOR: G1/BA
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