O veículo fazia entrega de laticínios, tombou na calçada da Rua Ruggero Fasano e atropelou o pedestre, por volta das 7h. Segundo o Hospital Albert Einstein, a vítima foi "prontamente atendida pelos bombeiros e pela equipe" do centro médico, mas não resistiu e morreu.
O motorista explicou à polícia, segundo o boletim, que desceu para entregar a nota fiscal para o segurança do Albert Einstein. Ele deixou o carro ligado porque levava produtos refrigerados e, por isso, precisava manter a temperatura da carga. Rafael também disse que esqueceu de puxar o freio de mão. O veículo, então, começou a andar sozinho, desceu a rampa de acesso à rua e tombou, atingindo o pedestre que passava pela calçada.
O documento policial diz que o motorista entrou em estado de choque, começou a chorar e precisou ser sedado no hospital. Ele irá responder por homicídio culposo na direção de veículo automotor, com agravante de dirigir sem permissão ou habilitação. A carteira de motorista dele é categoria B e, segundo a polícia, precisaria ser categoria C para fazer transporte de cargas.
Rafael Dias foi ouvido na delegacia e liberado. O G1 tentou contato com o advogado dele por telefone, mas o defensor não atendeu. O veículo foi removido para a delegacia, onde passará por perícia. O corpo de Costa está no Instituto Médico-Legal (IML) na Zona Oeste.
Van envolvida no acidente em frente ao Hospital Albert Einstein (Foto: Helton Simões Gomes/G1)
Frente do veículo ficou bastante destruída após acidente (Foto: Helton Simões Gomes/G1)
Veículo era refrigerado e transportava laticínios (Foto: Helton Simões Gomes/G1)
AUTOR: G1/SP
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