Karina e a filha Isabela foram 2 das 5 vítimas do acidente (Foto: Arquivo Pessoal/G1)
O médico Jaime Antonio Pomatti, de 64 anos, custou a acreditar quando recebeu uma ligação do filho Marcelo, de 25 anos, afirmando que o consulado brasileiro no Uruguai avisava que a filha Karina, a neta Isabela e o genro Kleynér haviam morrido em um acidente de trânsito no país vizinho, junto com os avós paternos da criança.
Ele soube da notícia às 21h de quarta-feira (1), mais de 24 horas depois da colisão, e até a madrugada desta quinta (2) recebia visitas de amigos na casa onde mora em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
"Achei que era um trote. Não acreditava que minha filha morreu. Todos os cinco. A vice-cônsul do Uruguai no Brasil também estava muito traumatizada, pois tinha ido ver o acidente. Ela disse (a Marcelo) que lamentavelmente era verdade", contou Pomatti ao G1. O consulado havia entrado em contato com o filho, que trabalha na área de gastronomia em Florianópolis, após localizar o perfil no Facebook. É dele a missão de embarcar para o Uruguai para acompanhar os trâmites.
A fisioterapeuta Karina Pomatti Petró tinha 33 anos e era casada com o consultor financeiro Kleynér Petró, de 39, que conduzia o veículo no momento do acidente. O casal morava no bairro Três Figueiras, em Porto Alegre, mas ela trabalhava em uma clínica em São Leopoldo. "Eles eram casados havia quatro ou cinco anos, e desse casamento surgiu uma felicidade enorme com a vinda da Isabela", contou o médico, se referindo ao bebê de um ano e sete meses que também morreu no Uruguai. Também estavam no carro pais de Kleynér, José Petró, de 67 anos, e Jardelina Petró 64, que moravam em Esteio, também na Região Metropolitana.
O acidente ocorreu por volta das 20h de terça-feira (30) no km 61 da Rota 11, perto de Montevidéu. A família se deslocava de Paysandú à capital uruguaia em um carro alugado, e bateu de frente em um caminhão que transportava produtos laticínios e trafegava no sentido contrário.
"O automóvel foi demolido e só sobrou o porta-malas. Não se sabe quem estava em alta velocidade, nem quem tomou a pista de quem. Eles voltavam de um passeio em Paysandú. Como era noite, não sei se meu genro se perdeu no volante", disse o médico.
A família viajava a turismo. Havia desembarcado no país no dia 25 de abril, quinta-feira da semana passada. Não fosse o acidente, estaria novamente no Brasil na quarta. Marcelo embarca para o Uruguai nesta quinta acompanhado de um advogado e de uma amiga de Karina. Pomatti conta que, após o alerta de uma pessoa próxima que também perdeu familiares no país, o filho está preparado para enfrentar dificuldades.
"Tudo terá custos elevadíssimos, eles poderão aproveitar da nossa fragilidade. Foi um aviso que nos foi dado. O consulado se ofereceu para dar apoio, mas temos de respeitar as leis do Uruguai", disse.
O acidente foi registrado pela polícia em Paysandú. Após um contato por telefone de Marcelo, uma funerária transportou os corpos das vítimas para Montevidéu, onde chegaram por volta das 22h30 desta quarta. "É uma empresa com estrutura muito grande para manter os corpos refrigerados", explicou.
AUTOR: G1/RS
O médico Jaime Antonio Pomatti, de 64 anos, custou a acreditar quando recebeu uma ligação do filho Marcelo, de 25 anos, afirmando que o consulado brasileiro no Uruguai avisava que a filha Karina, a neta Isabela e o genro Kleynér haviam morrido em um acidente de trânsito no país vizinho, junto com os avós paternos da criança.
Ele soube da notícia às 21h de quarta-feira (1), mais de 24 horas depois da colisão, e até a madrugada desta quinta (2) recebia visitas de amigos na casa onde mora em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
"Achei que era um trote. Não acreditava que minha filha morreu. Todos os cinco. A vice-cônsul do Uruguai no Brasil também estava muito traumatizada, pois tinha ido ver o acidente. Ela disse (a Marcelo) que lamentavelmente era verdade", contou Pomatti ao G1. O consulado havia entrado em contato com o filho, que trabalha na área de gastronomia em Florianópolis, após localizar o perfil no Facebook. É dele a missão de embarcar para o Uruguai para acompanhar os trâmites.
A fisioterapeuta Karina Pomatti Petró tinha 33 anos e era casada com o consultor financeiro Kleynér Petró, de 39, que conduzia o veículo no momento do acidente. O casal morava no bairro Três Figueiras, em Porto Alegre, mas ela trabalhava em uma clínica em São Leopoldo. "Eles eram casados havia quatro ou cinco anos, e desse casamento surgiu uma felicidade enorme com a vinda da Isabela", contou o médico, se referindo ao bebê de um ano e sete meses que também morreu no Uruguai. Também estavam no carro pais de Kleynér, José Petró, de 67 anos, e Jardelina Petró 64, que moravam em Esteio, também na Região Metropolitana.
"O automóvel foi demolido e só sobrou o porta-malas. Não se sabe quem estava em alta velocidade, nem quem tomou a pista de quem. Eles voltavam de um passeio em Paysandú. Como era noite, não sei se meu genro se perdeu no volante", disse o médico.
A família viajava a turismo. Havia desembarcado no país no dia 25 de abril, quinta-feira da semana passada. Não fosse o acidente, estaria novamente no Brasil na quarta. Marcelo embarca para o Uruguai nesta quinta acompanhado de um advogado e de uma amiga de Karina. Pomatti conta que, após o alerta de uma pessoa próxima que também perdeu familiares no país, o filho está preparado para enfrentar dificuldades.
"Tudo terá custos elevadíssimos, eles poderão aproveitar da nossa fragilidade. Foi um aviso que nos foi dado. O consulado se ofereceu para dar apoio, mas temos de respeitar as leis do Uruguai", disse.
O acidente foi registrado pela polícia em Paysandú. Após um contato por telefone de Marcelo, uma funerária transportou os corpos das vítimas para Montevidéu, onde chegaram por volta das 22h30 desta quarta. "É uma empresa com estrutura muito grande para manter os corpos refrigerados", explicou.
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