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sábado, 9 de julho de 2016

JOVEM ALEGA TER SIDO VÍTIMA DE RACISMO E ACUSADO DE ROUBO EM HAMBURGUERIA, EM FORTALEZA (CE)

"Racismo é crime e essas pessoas precisam ser punidas", diz o estudante de Engenharia Civil/ REPRODUÇÃO / FACEBOOK

Um universitário cearense afirma que foi vítima de racismo em um estabelecimento no bairro Aldeota, em Fortaleza. Estudante de Engenharia Civil, David Castro estava em uma hamburgueria na Av. Dom Luís, com um amigo, quando diz ter sido acusado de roubo, na última terça-feira, 5. O caso foi contado pelo próprio David por meio das redes sociais. "Passar por isso foi a pior experiência da vida".

Publicada na última quinta-feira, 7, a postagem teve mais de 700 compartilhamentos, 700 comentários e 9 mil reações no Facebook. Ao O POVO Online, o jovem afirma não saber "lidar com a exposição" que o caso trouxe, mas acredita que é necessário "contar tudo para todos".

David narra que estava sentado próximo a uma senhora quando ela falou, em voz alta, que o celular que estaria em cima da mesa havia sumido. Ela chamou um dos sócios da empresa e disse, segundo David, que um "negrinho, ladrão e safado" havia roubado seu aparelho celular. "Eu não havia percebido que a senhora estava falando de mim até ela vir na minha frente e dizer 'devolve meu iphone seu nego bandido, é negro, só pode ser ladrão'".

O jovem respondeu que não havia pego o celular, quando ela pediu para chamar o segurança e disse que não o deixasse sair até que devolvesse o telefone. "Sem acreditar no que estava ouvindo, falei: minha senhora, eu não peguei seu telefone, se a senhora quiser me revistar fique à vontade", narra. 

"Ela disse: eu não discuto com bandido. Você (se dirigindo ao sócio) revista ele porque ele está com meu celular". O sócio do estabelecimento já conhecia o jovem e o defendeu, afirmando que não era necessário a revista.

David conta que, apesar de outras pessoas também estarem na hamburgueria, ele era o único negro próximo a ela. A mulher encontrou o aparelho celular dentro da própria bolsa, após o empresário pedir para que ela procurasse novamente.

"Lembrei de todas as vezes em que abri minha boca pra dizer que o racismo não existia e sei agora o quanto eu estava enganado. Somos vítimas de uma sociedade cruel e ignorante", diz. "Eu fui criado cercado de pessoas incríveis e de amigos, colegas, conhecidos cheios de luz, eu nunca havia sofrido racismo explicitamente e fico imaginando que se em um local de 'burguesia' isso acontece, imaginem nas periferias do nosso país".

Injúria, difamação e racismo

Após encontrar o celular, a mulher pediu desculpas ao jovem e disse que havia se enganado. "Na hora, liguei pra polícia que rapidamente chegou, expliquei tudo e eles a conduziram à delegacia", conta. Além do próprio advogado, David levou ao departamento policial dois clientes e o sócio do estabelecimento como testemunhas. "Abri um processo por injúria, difamação e racismo".

"Eu voltei pra casa chorando e completamente arrasado em saber que em pleno século 21 tem gente tão pequena, capaz de acusar alguém de ladrão por sua cor de pele e por perceber que o racismo está em todos os níveis da sociedade", continua. "Nunca passei por isso na vida. O único motivo pra ter sido acusado foi a minha cor que tenho muito orgulho de ter".

David Castro estimula que outras vítimas de racismo não se calem. "Denuncie. Racismo é crime e essas pessoas precisam ser punidas. Eu não quero nada dessa mulher além de respeito", escreveu.

O que diz a Lei

O Código Penal prevê, no art. 138, como calúnia acusar alguém publicamente de crime. A pena é detenção, de seis meses a dois anos, e multa. O art. 139 classifica como difamação, imputar fato ofensivo à reputação. A pena vai de três meses a um ano de detenção e multa. Já segundo o art. 140, ofender a dignidade ou decoro é injúria e pode levar à detenção de um a seis meses, além de multa.

O crime de racismo está previsto na Lei n. 7.716/1989 e, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), atinge uma coletividade indeterminada de indivíduos, discriminando a integralidade de uma raça. O crime é inafiançável e imprescritível, diferentemente da injúria racial.

AUTOR: O POVO

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