O horário diferenciado de Verão tem sido adotado no País desde o fim de 1931, com apenas alguns intervalos sem aplicação. Nos últimos dez anos, a medida tem possibilitado uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de pico e de 0,5% no total do Sistema Interligado Nacional (SIN). Essa economia é equivalente ao consumo mensal do Distrito Federal, que tem 2,8 milhões de habitantes.
De acordo com ele, a previsão de economia feita pelo governo já leva em consideração a redução de consumo de energia decorrente da redução da atividade econômica no País em 2015. Barata avaliou também que a medida não tem importância maior este ano devido à estiagem e a baixa dos reservatórios das usinas hidrelétricas. "Os benefícios da medida são importantes, mas poderíamos operar o sistema sem o Horário de Verão", completou.
Para o ministério, além da economia proporcionada pela redução de demanda no horário de ponta, o Horário de Verão possibilita uma maior segurança operacional da rede de transmissão, com maior flexibilidade para a realização de manutenções. A mudança de horário também possibilitaria a redução de cortes de carga em situações de emergência durante esse período.
O Horário de Verão é mais eficaz nos Estados mais distantes da Linha do Equador, onde há uma diferença mais significativa na luminosidade durante a estação. Por isso, a medida não é mais aplicada nas Regiões Norte e Nordeste do País. Segundo o MME, nas vezes em que esses Estados adotaram o horário diferenciado, a economia de energia não foi significativa. AUTOR: ESTADÃO CONTEÚDO
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