O crime aconteceu em 9 de abril na Rua Apinajés. Câmeras de segurança mostraram Júlio sendo perseguido pelo zelador Francisco da Costa Silva, de 31 anos, que tinha uma arma na mão. O motoboy levou dois tiros. O zelador fugiu e se apresentou à polícia no dia seguinte.
A Polícia Civil investiga se a viúva Kátia Gonçalves de Queiroz, uma vendedora de 28 anos, e o marido dela cobraram R$ 542 do zelador para não contarem à mulher dele sobre o suposto relacionamento extraconjugal. Francisco contou à polícia que tinha um caso com Kátia e que Júlio descobriu, passando a exigir dinheiro do zelador para não revelar o romance.
O advogado de Kátia, Marcos André Torsani, informou que foi o marido que a obrigou a ir até o encontro do zelador, no prédio onde ele trabalhava. “Ele [Júlio] estava muito enciumado.
Ele queria colocar ela de frente para dar um ponto final, para esclarecer o ocorrido”, afirmou.
Exame de gravidez
A polícia encontrou um exame de gravidez com o nome de Kátia no local onde o marido dela foi assassinado. Por isso, havia pedido um exame de DNA para confirmar a gravidez e a paternidade. Mas ela nega que esteja esperando um bebê. “Eu nunca estive grávida”, disse na delegacia.
Em depoimento à polícia, o zelador contou que mantinha um relacionamento com Kátia desde janeiro. E que o marido dela descobriu e o estava ameaçando de morte. Também disse que comprou uma arma para se proteger e que o casal estava extorquindo dinheiro.
"Foram solicitados valores ao Francisco em duas oportunidades. Segundo alegação, esses valores seriam para que ela fizesse alguns exames para verificar se ela tinha contraído algum tipo de doença nesse relacionamento com o Francisco. Na primeira oportunidade, R$ 500, e posteriormente, R$ 42", disse Wellington Vieira Martins, advogado do zelador.
O celular da viúva foi apreendido pela polícia, que quer ver se existem mensagens que possam ajudar a esclarecer o caso. Francisco da Costa Silva vai responder por homicídio qualificado. A polícia diz que o inquérito deve ser concluído nesta quarta-feira (15).
A polícia encontrou um exame de gravidez com o nome de Kátia no local onde o marido dela foi assassinado. Por isso, havia pedido um exame de DNA para confirmar a gravidez e a paternidade. Mas ela nega que esteja esperando um bebê. “Eu nunca estive grávida”, disse na delegacia.
Em depoimento à polícia, o zelador contou que mantinha um relacionamento com Kátia desde janeiro. E que o marido dela descobriu e o estava ameaçando de morte. Também disse que comprou uma arma para se proteger e que o casal estava extorquindo dinheiro.
"Foram solicitados valores ao Francisco em duas oportunidades. Segundo alegação, esses valores seriam para que ela fizesse alguns exames para verificar se ela tinha contraído algum tipo de doença nesse relacionamento com o Francisco. Na primeira oportunidade, R$ 500, e posteriormente, R$ 42", disse Wellington Vieira Martins, advogado do zelador.
O celular da viúva foi apreendido pela polícia, que quer ver se existem mensagens que possam ajudar a esclarecer o caso. Francisco da Costa Silva vai responder por homicídio qualificado. A polícia diz que o inquérito deve ser concluído nesta quarta-feira (15).
Motoboy corre de zelador armado em Perdizes, São Paulo (Foto: Reprodução/TV Globo)
AUTOR: G1/SP
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