O velório de Guerra ocorrerá no Recife, sua cidade natal, segundo a assessoria do PSDB. E o enterro será no cemitério Morada da Paz, no município de Paulista, na região metropolitana do Recife.Segundo nota divulgada pelo Sírio-Libanês, o ex-presidente do PSDB morreu "em decorrência de complicações relacionadas a um quadro infeccioso".
O diretório do PSDB em Pernambuco informou que o velório do ex-presidente da legenda está marcado para as 11h desta sexta-feira (7), na Assembleia Legislatitva do estado. Mais tarde, às 16h, o corpo será cremado no cemitério Morada da Paz.
A executiva nacional do PSDB divulgou nota na qual afirma que seu ex-presidente modernizou o processo de comunicação da sigla, investiu em mídias sociais e "incrementou" o diálogo do partido com os diversos segmentos da sociedade, como jovens, mulheres, minorias e sindicalistas. Já o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso ressaltou que, durante o período em que Guerra presidiu o PSDB, ele conseguiu "rearticular" a legenda.
"A vida pública brasileira acaba de perder um de seus mais competentes e dedicados personagens (...) No período em que, por longos anos, dirigiu o PSDB conseguiu rearticular o partido e dar-lhe enraizamento nacional. Como amigo, sempre foi atento e devotado. Em um momento no qual a vida política brasileira carece de pessoas com estas características sua perda é inestimável. Deixo registrado meu pesar de amigo e de brasileiro. Sérgio Guerra fará muita falta", escreveu o ex-presidente da República.
"Sérgio Guerra tinha características muito raras nos homens públicos de hoje: culto, idealista e destemido na defesa das suas posições. Perde a política brasileira e perco eu um dos mais queridos amigos que construí ao longo de toda a minha vida", disse o senador tucano em comunicado oficial.Para o presidente do PSDB e senador de Minas, Aécio Neves, o Brasil perde um dos seus "mais extraordinários homens públicos", e, a oposição, um dos seus "principais líderes".
A presidente Dilma Rousseff divulgou nota no início da tarde na qual diz que recebeu com "pesar" a notícia da morte do ex-presidente do PSDB.
"Foi com pesar que tomei conhecimento da morte do deputado federal Sérgio Guerra. Aos amigos e familiares, solidarizo-me neste momento de dor", afirmou.
Também por meio de nota oficial, o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), lamentou a morte do ex-dirigente tucano. Antes de ingressar no PSDB, Sérgio Guerra era filiado ao PSB e inclusive chegou a trabalhar como secretário de estado do ex-governador pernambucano Miguel Arraes, avô de Campos.
“A perda de Sérgio Guerra nos entristece profundamente. Convivo com ele há mais de trinta anos, desde que, muito jovem, comecei a trabalhar com Dr. Arraes, que tinha nele um amigo e um aliado de todas as horas”.
Por meio do microblog Twitter, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), relembrou que Sérgio Guerra morreu no mesmo dia em que faleceu o também tucano Mário Covas, o ex-governador de São Paulo e um dos fundadores do partido. Covas morreu em 6 de março de 2001.
Economista, Sérgio Guerra filiou-se ao PMDB em 1981 e, no ano seguinte, foi eleito deputado estadual. Em 1986, pelo PDT, reelegeu-se para novo.
Em 1989, filiou-se ao PSB e ocupou os cargos de secretário estadual de Indústria Comércio e Turismo e de Ciência e Tecnologia no governo Miguel Arraes. Foi eleito deputado federal em 1990, reelegendo-se em 1994 e 1998.
Guerra reassumiu, entre 1997 e 1998, a Secretaria de Indústria e Comércio, no último mandato de Miguel Arraes. Em 1999, deixou o PSB e se filiou ao PSDB. O ex-presidente do PSDB participou do primeiro governo Jarbas Vasconcelos, ocupando a Secretaria Extraordinária.
Em homenagem a Sérgio Guerra, bandeiras da Câmara foram colocadas a meio mastro nesta quinta-feira (Foto: Felipe Néri / G1)
Ele se tornou senador por Pernambuco, em 2002. Na disputa presidencial de 2006 foi coordenador da candidatura ao Planalto do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Em 23 de novembro de 2007, Guerra foi eleito presidente do PSDB, substituindo o ex-senador Tasso Jereissatti (CE). Ele permaneceu à frente do partido até 2013, sendo sucedido no comando da sigla pelo senador Aécio Neves (MG).
Em 2010, ao final de seu mandato como senador, Sérgio Guerra disputou novo mandato de deputado federal e foi eleito. De acordo com a Câmara dos Deputados, André Carlos Alves de Paula (DEM-PE), primeiro suplente da coligação (PMDB-PPS-DEM-PMN-PSDB), deve assumir o mandato do tucano na Casa.
Ele se tornou senador por Pernambuco, em 2002. Na disputa presidencial de 2006 foi coordenador da candidatura ao Planalto do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Em 23 de novembro de 2007, Guerra foi eleito presidente do PSDB, substituindo o ex-senador Tasso Jereissatti (CE). Ele permaneceu à frente do partido até 2013, sendo sucedido no comando da sigla pelo senador Aécio Neves (MG).
Em 2010, ao final de seu mandato como senador, Sérgio Guerra disputou novo mandato de deputado federal e foi eleito. De acordo com a Câmara dos Deputados, André Carlos Alves de Paula (DEM-PE), primeiro suplente da coligação (PMDB-PPS-DEM-PMN-PSDB), deve assumir o mandato do tucano na Casa.
O ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra lutava contra um câncer no pulmão (Foto: Katherine Coutinho/G1)
AUTOR: G1/DF
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