De acordo com o inquérito que motivou mandado de prisão, Clayton Doce também apreendia objeto de furtos e cobrava propina para liberá-los. Ele ainda é acusado de falsificar documentos.
A ordem de prisão foi expedida pelo Juiz Francisco João Damasceno, da 1ª Vara da Comarca de Piripiri, a pedido da Secretaria de Segurança Pública do Estado, que instaurou um procedimento administrativo através da Corregedoria da Polícia Civil e do Núcleo de Inteligência. Em seguida, foi instaurado um inquérito policial e expedido o mandado de prisão.
Segundo a Policia Civil, existem outros inquéritos em andamento para apurar mais crimes, além de processos administrativos disciplinares, bem como ações por improbidade administrativa. Após a prisão, Clayton foi encaminhado para o 13º Distrito Policial, localizado na zona Sul de Teresina. Para o delegado ficar em uma cela da delegacia, as mulheres que estavam detidas lá, tiveram que ser transferidas para a Central de Flagrantes e o 1º DP.
O delegado já havia sido investigado no início do ano passado quando a polícia encontrou ligações clandestinas de energia elétrica na casa onde ele morava, em Piripiri. A irregularidade foi detectada após inspeção do Nurecasp (Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública), órgão ligado à Delegacia Geral de Polícia Civil.
O "gato" furtava energia elétrica da casa de um vizinho. Ao ser comunicado do caso, o delegado teria justificado que o imóvel foi alugado há um ano, no nome da sua namorada, e que desconhecia o dispositivo instalado para fraudar a conta de luz.
À época, a Secretaria de Segurança Pública do Piauí e a Delegacia Geral optaram pela permanência de Clayton Doce à frente da Delegacia Regional de Piripiri. No entendimento dos gestores das pastas, a manutenção do policial no cargo não comprometia as investigações.
AUTOR: PORTAL O DIA
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