A Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme) divulgou a previsão para os dias de Carnaval na manhã de ontem. Segundo o órgão, nos dois primeiros dias, sábado e domingo, poderá chover na faixa litorânea e no sul do Estado, em função da atuação de um Cavado de Altos Níveis (CAN) sobre parte do Nordeste brasileiro, o que deverá favorecer à ocorrência de chuvas isoladas no sul do Ceará. Na faixa litorânea, há possibilidade de chuvas isoladas devido à influência da brisa terrestre.
Nos dois dias seguintes, segunda e terça-feira de Carnaval, a Zona de Convergência Intertropical favorecerá a ocorrência de chuvas no norte e centro do Estado. "A tendência é que ocorram chuvas nesses dois últimos dias de Carnaval na região Centro Norte, por influência de um ramo da Zona de Convergência Intertropical e nas demais regiões podem ocorrer chuvas isoladas", informa Dayse Moraes, meteorologista do órgão.
Nesta semana, houve uma redução nos índices pluviométricos e no número de municípios. Nas últimas 24h choveu em apenas 10 municípios do Estado, sendo a maior chuva registrada em Penaforte, na região sul, com 26mm. Mesmo sem ser generalizado, pois ocorreram precipitações isoladas, no Estado observa-se um veranico na maioria das regiões.
Nesse período, o Cariri foi a região mais beneficiada.
A redução nos índices pluviométricos se deu devido ao afastamento do ramo da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema causador de chuvas no Estado, provocando uma redução na ocorrência de precipitações. A situação de veranico é confirmada pelas Funceme, que considera como característica do fenômeno a ausência de chuvas por um período acima de 10 dias.
Autoridades e trabalhadores rurais se preocupam com a ocorrência de veranicos, pois temem o prolongamento da seca, que já dura praticamente três anos. Sem chuvas suficientes, a situação ficará crítica na maioria das regiões, desde a safra, à água para animais e o abastecimento humano, atualmente a principal preocupação.
Nos Sertões de Crateús e Inhamuns, na maioria dos municípios já se registra em torno de 12 dias sem chuvas, fato que desanima a população. A falta de chuvas e o forte calor voltaram nos últimos dias, após alguns dias de precipitações e clima mais ameno na primeira quinzena do mês.
Para o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Crateús, a realidade de falta de chuvas e ocorrência de veranico preocupa e desanima os trabalhadores no campo. Estão apreensivos com a ausência de precipitações praticamente em todo o município.
"Já são 12 dias sem chuvas em quase todo o município. A situação é alarmante. Estamos muito preocupados. Quem plantou em dezembro colheu um pouquinho, quem plantou em janeiro e começo de fevereiro, corre risco de perder, se passar mais dias assim. E nos reservatórios a situação é mais crítica ainda", lamenta Maria de Fátima Marques, presidente do Sindicato.
O presidente da Defesa Civil de Crateús, Teobaldo Marques, lamenta o atual quadro e informa que o município continuará envidando esforços para encontrar maneiras de amenizar os efeitos da estiagem.
AUTOR: DN
A redução nos índices pluviométricos se deu devido ao afastamento do ramo da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema causador de chuvas no Estado, provocando uma redução na ocorrência de precipitações. A situação de veranico é confirmada pelas Funceme, que considera como característica do fenômeno a ausência de chuvas por um período acima de 10 dias.
Autoridades e trabalhadores rurais se preocupam com a ocorrência de veranicos, pois temem o prolongamento da seca, que já dura praticamente três anos. Sem chuvas suficientes, a situação ficará crítica na maioria das regiões, desde a safra, à água para animais e o abastecimento humano, atualmente a principal preocupação.
Nos Sertões de Crateús e Inhamuns, na maioria dos municípios já se registra em torno de 12 dias sem chuvas, fato que desanima a população. A falta de chuvas e o forte calor voltaram nos últimos dias, após alguns dias de precipitações e clima mais ameno na primeira quinzena do mês.
Para o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Crateús, a realidade de falta de chuvas e ocorrência de veranico preocupa e desanima os trabalhadores no campo. Estão apreensivos com a ausência de precipitações praticamente em todo o município.
"Já são 12 dias sem chuvas em quase todo o município. A situação é alarmante. Estamos muito preocupados. Quem plantou em dezembro colheu um pouquinho, quem plantou em janeiro e começo de fevereiro, corre risco de perder, se passar mais dias assim. E nos reservatórios a situação é mais crítica ainda", lamenta Maria de Fátima Marques, presidente do Sindicato.
O presidente da Defesa Civil de Crateús, Teobaldo Marques, lamenta o atual quadro e informa que o município continuará envidando esforços para encontrar maneiras de amenizar os efeitos da estiagem.
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