O Tribunal Popular Intermediário da cidade de Chongqing, na China, condenou nesta sexta-feira (28) a 13 anos de prisão o ex-alto funcionário regional Lei Zhengfu por corrupção, cujo caso ficou conhecido após ele ter protagonizado um vídeo de conteúdo sexual.
Lei, de 55 anos e secretário do Partido Comunista da China (PCCh) no distrito de Beibei, também terá que pagar uma multa de 300 mil iuanes (US$ 48 mil), informou a agência oficial "Xinhua".
A destituição de Lei, em novembro de 2012, e sua prisão ocorreram após a divulgação de um vídeo no qual aparecia mantendo relações sexuais com uma suposta amante, e que foi amplamente divulgado nas redes sociais.
O condenado ainda não decidiu se vai recorrer da sentença, informou a Xinhua.
Durante o julgamento, Lei garantiu que não recebeu suborno e que, com relação ao polêmico vídeo, "mantinha uma relação genuinamente amorosa" com a moça, Zhao Hongxia, que tinha então 18 anos.
No entanto, a acusação defendeu que Lei aceitou subornos de aproximadamente US$ 500 mil de construtores locais, que contrataram Zhao para ter relações sexuais com o alto funcionário e gravaram as imagens para chantageá-lo.
O PCCh endureceu o código disciplinar para seus altos cargos nos últimos anos, após o surgimento de vários escândalos, e ordenou sérias punições para aqueles que praticassem "condutas impróprias" como ter amantes, algo aparentemente frequente entre as altos funcionários.
Também em 2012, a cidade de Chongqing foi o cenário de um dos maiores escândalos políticos das últimas décadas na China, depois que a esposa do líder máximo do município, Bo Xilai, foi condenada pelo assassinato de um empresário britânico.
O próprio Bo Xilai também enfrenta acusações de ter mantido relações sexuais com várias amantes.
Chongqing é uma das maiores cidades do país e viveu um grande desenvolvimento nas últimas décadas, mas se transformou também em uma fonte inesgotável de escândalos e polêmicas.
AUTOR: EFE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
IMPORTANTE
Todos os comentários postados neste Blog passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos.
O TIANGUÁ AGORA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei. GUGU