O delegado Erisvaldo Graça de Sousa, titular da Delegacia de Repressão ao Tráfico de Entorpecentes (DRF), da Polícia Federal (PF), apresentou à Imprensa, ontem, o resultado da operação desencadeada há quase três meses e que teve o desfecho no último dia 29, em um posto de combustíveis localizado na BR-116, na entrada da Capital cearense.
Foram apreendidos 770 quilos de drogas, distribuídos em 675 de maconha paraguaia, 65 de cloridrato de cocaína e 30 de crack. As drogas estavam no meio de cargas de autopeças que eram transportadas em dois caminhões-baús. Um casal foi preso pelos agentes federais.
O que mais chamou a atenção dos policiais foi o fato de os caminhões estarem carregados com artefatos explosivos, que seriam detonados no compartimento de carga, caso um dos veículos fosse parado em alguma barreira policial.
Os acusados colocaram gasolina em várias garrafas pet pequenas, com fios interligando os recipientes. Da cabine, os artefatos poderiam ser detonados. "Seria uma forma de esconder as provas do crime", disse Graça.
Os dois caminhões procediam de São Paulo. Toda a droga, segundo a PF, seria vendida no Ceará. O homem, que é natural de Minas gerais, tem antecedente criminal por roubo. A mulher, é cearense e primária.
Erisvaldo Graça de Sousa salientou que as investigações prosseguem, pois outras pessoas estão podem ser presas a qualquer momento. Ele ressaltou a colaboração da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e destacou o trabalho do cão ´Gust´, da raça pastor alemão, que localizou as drogas.
AUTOR: DN
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