A mãe da estudante, Maria Aparecida Martins, disse que ainda não contatou a polícia do Estado e prestou queixa apenas na delegacia de Taubaté, onde mora.
Contudo, o BO feito por ela no começo do ano, quando constatou o desaparecimento da filha, só foi chegar às mãos do delegado do distrito na última sexta (3), porque ela tinha uma cópia e levou até ele.
A polícia de Taubaté começou então a fazer o rastreamento do celular de Juliana na tentativa de construir um passo a passo dos lugares por onde ela teria passado nos últimos meses.
Juliana começou a estudar na Ufpi em 2012, após ser aprovada, no SiSU (Sistema de Seleção Unificada), para o curso de Arqueologia.
Segundo sua mãe, ela via a carreira de arqueóloga mais como um sonho. Juliana já havia feito um curso técnico de Recursos Humanos na Universidade de Anhanguera e resolveu fazer graduação ao ver o irmão obter êxito na Unicamp tendo toda a assistência da instituição. “Ela pensou que saindo daqui também teria a mesma sorte do irmão”, comenta a mãe.
O desaparecimento de Juliana repercute nas redes sociais. Ela chegou, inclusive, a participar de uma chapa que concorria às eleições do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Ufpi.
Através do Facebook, colegas revelam os últimos contatos feitos com a jovem. De acordo com eles, Juliana teria dificuldades de se manter aqui e teria saído da Residência Universitária por conta de desentendimentos. Ela trabalhou durante algum tempo como professora num cursinho, mas teria sido demitida durante a greve dos professores, no ano passado. Logo depois teria trabalhado num bar da zona sul da cidade. Teria sido essa a última notícia que se teve da estudante.
A mãe de Juliana disse desconhecer que a filha estava tendo dificuldades para se sustentar e acrescenta que Juliana não conseguia se manter muito tempo nos empregos que arrumava por ser “muito esquentada”.
A estudante ainda tinha cadastro ativo na página da UniversiMM por conta disso, a família demorou a perceber seu desaparecimento. Só em dezembro, quatro meses depois do último contato com a família, dona Maria Aparecida recorreu às autoridades policiais de Taubaté. Ela diz que não fez contato com a polícia do Piauí porque não tinha meios pra isso e esperou que a polícia de São Paulo tomasse essa providência.
A assessoria de imprensa da Ufpi ainda não se manifestou sobre o caso.
AUTOR: PORTAL: O DIA
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