O juiz de Direito Manuel Clístenes de Façanha e Gonçalves enfrenta, todos os dias, a tarefa de aplicar medidas educativas a adolescentes infratores FOTO: JOSÉ LEOMAR
"Os adolescentes infratores, usuários de crack, não têm mais paciência de esperar o momento para furtar. Não perdem tempo, preferem assaltar. Hoje, armados, eles partem para os crimes violentos, os assaltos, homicídios e latrocínios".
A declaração partiu do juiz de Direito Manuel Clístenes de Façanha e Gonçalves, titular da Quinta Vara da Infância e da Juventude de Fortaleza, órgão responsável pela aplicação de medidas socioeducativas aos adolescentes que praticam atos infracionais (crimes). Em entrevista na TV, na última segunda-feira, o magistrado explicou que nas audiências realizadas por ele à frente da Vara das Execuções das Medidas Socioeducativas, já quase não se registram mais casos de garotos apreendidos pela prática de furto.
"Eles se armam e parte para os crimes mais violentos, como roubar e traficar drogas. Por conta do vício ao crack, entram na vida da criminalidade de uma forma violenta", acrescenta.
O juiz explica que, na maioria dos casos por ele visto, os garotos usuários de crack fumam em média 30 a 40 pedras de crack por dia. "E para isso, precisam ter, todos os dias, pelos menos, 200 reais, já que uma pedra custa em torno de cinco reais. Então, partem para os crimes mais violentos, inclusive os homicídios e latrocínios". Na entrevista ao programa ´Cena Pública´, da TV Ceará, Manuel Clístenes foi mais além e disse que, diante do cenário atual do envolvimento de adolescentes nas drogas, não vê perspectiva, de, a curto ou médio prazo, a violência diminuir em Fortaleza.
AUTOR: DN
"Os adolescentes infratores, usuários de crack, não têm mais paciência de esperar o momento para furtar. Não perdem tempo, preferem assaltar. Hoje, armados, eles partem para os crimes violentos, os assaltos, homicídios e latrocínios".
A declaração partiu do juiz de Direito Manuel Clístenes de Façanha e Gonçalves, titular da Quinta Vara da Infância e da Juventude de Fortaleza, órgão responsável pela aplicação de medidas socioeducativas aos adolescentes que praticam atos infracionais (crimes). Em entrevista na TV, na última segunda-feira, o magistrado explicou que nas audiências realizadas por ele à frente da Vara das Execuções das Medidas Socioeducativas, já quase não se registram mais casos de garotos apreendidos pela prática de furto.
"Eles se armam e parte para os crimes mais violentos, como roubar e traficar drogas. Por conta do vício ao crack, entram na vida da criminalidade de uma forma violenta", acrescenta.
O juiz explica que, na maioria dos casos por ele visto, os garotos usuários de crack fumam em média 30 a 40 pedras de crack por dia. "E para isso, precisam ter, todos os dias, pelos menos, 200 reais, já que uma pedra custa em torno de cinco reais. Então, partem para os crimes mais violentos, inclusive os homicídios e latrocínios". Na entrevista ao programa ´Cena Pública´, da TV Ceará, Manuel Clístenes foi mais além e disse que, diante do cenário atual do envolvimento de adolescentes nas drogas, não vê perspectiva, de, a curto ou médio prazo, a violência diminuir em Fortaleza.
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