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segunda-feira, 24 de março de 2014

MOTOCICLETAS VIRAM "MOEDA DE TROCA" NAS MÃOS DOS BANDIDOS

As motocicletas tornam as fugas dos assaltantes mais fáceis por conta da agilidade FOTOS: ALEX COSTA
No ano passado, a Secretaria da Segurança Pública registrou, até novembro, 5.803 roubos e 2,627 furtos de veículos, somente na capital

As motocicletas, nos últimos anos, são os veículos mais procurados pelos ladrões, segundo a Polícia. Quase todas são tomadas de assalto, pois são utilizadas em outros crimes e precisam estar com a chave na ignição. 

Gustavo Pernambuco, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC), salienta que as motocicletas, ultimamente, viraram "moedas de troca", sem contar que são utilizadas na maioria dos homicídios. "Quase todos os homicídios são cometidos por pessoas utilizando moto", reforçou.

Sobre o fato de o veículo ter virado "moeda de troca", o titular da DRFVC explicou que existem casos em que o autor de um delito recebe como prêmio uma motocicleta. Segundo Gustavo Pernambuco, muitas vezes, as motos roubadas são trocadas por drogas. 

Quando uma permuta desse tipo ocorre, as investigações não ficam restritas somente à DRFVC. Em geral, equipes da Delegacia de Narcóticos e também Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Desde que assumiu a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Servilho de Paiva salientou a importância do trabalho integrado das Polícias Civil e Militar.

Trabalho conjunto

Com as suspeitas de que as motocicletas viraram "moeda de troca", a Polícia Civil intensificou as investigações em torno dos casos, principalmente devido às informações indicando que bandidos são "premiados" com esses veículos porque tiraram a vida de alguém.

As atuações nas investigações conjuntas por parte dos inspetores da DRFVC, Denarc e DHPP passaram a ser mais constantes a partir da comprovação de que os crimes envolvendo motocicletas não eram restritos somente aos roubos, furtos, receptação. Os veículos não são mais somente levados para os desmanches.

Conforme o delegado, antigamente, os bandidos roubavam uma motocicleta para a prática de outros assaltos, principalmente contra farmácias, mercadinhos e pessoas, no caso de "saidinhas" e "chegadinhas" bancárias. Essas modalidades criminosas ainda estão em uso, pois as motocicletas tornam as fugas dos assaltantes mais fáceis por conta da agilidade. 

Investigações sobre subtrações de motocicletas, que estão em andamento, já mostraram que muitos traficantes de pequeno e médio portes roubam os veículos e, em seguida, procuram os distribuidores de drogas para a realização da troca. "Eles deixam a moto como pagamento da droga", destacou Gustavo Pernambuco.

De posse dos veículos, os chefes das quadrilhas de traficantes repassam as motos aos entregadores de drogas, popularmente conhecidos por "aviões".

As motocicletas também são usadas por membros dos "braços armados" das quadrilhas. Esses bandidos são encarregados de matar usuários "inadimplentes" e, principalmente, traficantes concorrentes, que tentam tomar o território de outro vendedor de drogas.

Bancos

Alguns casos também são investigados com apoio de inspetores da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), quando motocicletas são utilizadas em ataques a bancos e explosões de caixas eletrônicos.

A tecnologia melhorou bastante a segurança dos veículos de quatro rodas. Isso fez com que os ladrões voltassem as atenções para as motocicletas.

Na opinião do titular da DRFVC, os bandidos perceberam que a migração para o roubo de veículo de duas rodas poderia ser mais lucrativa, pois é mais fácil de "passar para frente".

Preferidas

Os policiais da DRFVC registram diariamente queixas de roubos e motonetas, popularmente chamadas de "cinquentinhas". Todos os boletins de ocorrências registrados nos distritos policiais referentes a roubos e furtos de veículos são encaminhados diariamente à DRFVC.

A preferência por esse tipo de motocicleta é a não obrigatoriedade de o condutor precisar ter carteira de habilitação.

O delegado Gustavo Augusto Pernambuco alerta que o condutor de "cinquentinha" precisa portar sempre o documento do veículo, que, mesmo sem a necessidade do uso de placa, tem numeração de chassi e facilita a identificação do veículo, principalmente se constar no cadastro restrição de roubo ou furto.

Logo que assumiu a DRFVC, Gustavo Augusto Pernambuco destacou um equipe de inspetores para monitorar o comercialização de veículos na Feira de Parangaba, pois existia a informação de que o local funcionaria como um ponto de venda de veículos roubados e furtados.

O titular da Especializada comandou pessoalmente as investigações. Durante 15 dias seguidos, a equipe da DRFVC ficou na Feira de Parangaba e só foram registrados dois casos de vendas de veículos roubados. "O mito foi desfeito", afirmou.

As incursões dos inspetores da DRFVC na Feira de Parangaba são realizadas com frequência, pois continuam chegando informações de que a venda de veículos roubados e furtados ainda existe e é preciso a presença constante da Polícia Judiciária lá e em outros pontos onde ocorre o mesmo tipo de situação. 

Além de feiras populares, onde sempre são feitas também transações comerciais com veículos, os policiais civis frequentemente visitam sucatas, notadamente quando são feitas denúncias dando conta de que nesses comércios são vendidas peças de carros e motos.

Aumenta a procura por seguro para motocicletas

O aumento da violência fez com que os proprietários de veículos procurassem adquirir seguro para seus automóveis, de acordo com informações do Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindsegnne). Eles buscam a garantia de que o patrimônio está bem amparado, principalmente no caso de roubo ou furto. Uma surpresa é o grande número de proprietários de motocicletas que procuram corretores para fazer um seguro do veículo, mesmo tendo conhecimento de que o serviço é mais caro.

De acordo com o Sindsegnne, a maior frota de motocicletas está no Nordeste. Além de proteção contra roubos, eles buscam garantias no caso de acidentes.

Isso deixa o dono preparado para reparar danos em outros veículos ou bens patrimoniais, além de garantir também o amparo a outras pessoas, que, no caso, são os garupeiros ou uma vítima de atropelamento.

Com o aumento da frota, cresce também o número de condutores que procuram fazer o seguro do veículo pela primeira vez.

Conforme o Sindsegnne, em geral essas pessoas chegam à seguradora cheias de dúvidas. Isso, no entanto, não é empecilho para a contratação do seguro. O interessado conversa com um corretor treinado para agir nesse tipo de situação. Após as dúvidas serem dirimidas, o seguro é contratado.

Mais barato

Os ítens de segurança de fábrica ou colocados pelos proprietários, principalmente os que possuem tecnologia de última geração, podem tornar o seguro mais barato. Outros fatores deixam o valor mais barato ou mais caro.

Se o modelo, por exemplo, é um dos mais procurados pelas quadrilhas, para desmanche e posterior vendas de peças, o valor do contrato, certamente, será mais elevado. Fatores relacionados ao bairro, se tem muitos registros e roubos ou acidentes; o perfil do segurado, se o carro passa a noite em garagem coberta e se possui estacionamento no local de trabalho também influenciam no preço final do contrato.

Mulheres

As mulheres procuram um seguro que tenha uma cobertura especial. A elas é oferecido um seguro que inclua serviços como troca de pneus, levando-se em consideração a força física.

Outras seguradoras também oferecem às mulheres um profissional para acompanhá-la à delegacia, no caso de roubo ou furto.

No entanto, os proprietários dos veículos têm negociad bastante com os corretores, à procura de um seguro mais barato. Segundo o Sindsegnne, as conversas geralmente terminam com a assinatura do contrato.

Recuperação dos veículos é superior a 50%, diz Polícia

Para o delegado Gustavo Augusto Pernambuco, o número no aumento dos casos de roubos e furtos de veículos é proporcional ao crescimento da frota. "O Ceará tem a quarta maior frota da Federação", frisou o titular da DRFVC. Ele acrescenta que a recuperação é superior a 50 por cento.

Em 2012, foram furtados 2.974 e roubados 4.704 veículos na capital cearense. O total de 7.678 casos deixou uma média diária de 21,33.

Na Região Metropolitana e Interior, foram 1.303 furtos e 1.660 roubos, totalizando 2.963 ocorrências. A média foi de 8,23 furtos e roubos por dia.

A somatória totalizou 10.641 casos, fazendo com que a média de ocorrências por dia fosse de 29,56 casos.

No ano passado, a SSPDS registrou, até novembro, 5.803 roubos e 2,627 furtos, somente na capital. A Parquelândia teve 236 ocorrências.

Este ano, a SSPDS juntou todos os casos de Crimes Violentos Contra o Patrimônio (CVP) numa única estatística, não especificando se são casos de roubos a bancos, comércio, veículos e à pessoa. Em janeiro foram registradas 2.789 ocorrências.

Em fevereiro, foram registrados, segundo a SSPDS, 2.436 casos, o que representa uma queda de 12,66 por cento nas ocorrência desses tipos de delitos. Os dados servirão para demarcar as áreas que merecerão uma maior intervenção da Polícia.

Saiba Mais
Dicas para evitar roubos e furtos de veículos

1. Evite estacionar o veículo em local ermo ou com pouca iluminação.

2. Procure estacionamentos legalmente estabelecidos. É obrigatória a garantia da integridade do veículo.

3. Nunca deixe objetos de valor dentro dos carros, independente do local onde for estacioná-los.

4. Evite os adornos dos veículos, principalmente aros grandes e cromados. Existem pessoas especialistas em furtar esses equipamentos.

5. Equipamentos de som sofisticados e potentes também chamam a atenção dos bandidos. Ostentar sempre deixa os bandidos em alerta.

6. Películas fumê atrapalham a visão dos bandidos, mas não impedem que quebrem os vidros e levem objetos de valor.

7. Caso seja abordado por um bandido, não faça movimentos bruscos. Diga sempre o que vai fazer, principalmente se tiver de abaixar-se para pegar algo.

8. Em hipótese alguma, reaja. O bandido não é pessoa treinada para empunhar uma arma e pode até dispará-la acidentalmente. Lembre-se que sua vida vale mais que qualquer bem material.

AUTOR: DN/Fonte: DRFVC

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