Um casal foi preso em cumprimento de mandado de prisão temporária, sob a suspeita de participação do roubo de um carro e morte de um vigilante em dezembro do ano passado.
Maria Claudenir Bonifácio Queiroz, 42, e José Nilton Nascimento da Silva, 43, foram casados legalmente por aproximadamente 20 anos. Conforme a Polícia, eles arquitetaram, com a participação do filho Leandro Bonifácio da Silva, 22, a ação que culminou na morte de Francisco Edilson de Sousa, de 48 anos.
Edilson e Nilton trabalhavam como vigilantes na mesma empresa. Segundo as investigações, a vítima conheceu Claudenir, com quem chegou a manter um relacionamento.
Em 10 de dezembro, Edilson foi à casa da mulher, em Maracanaú. Avisou a familiares que dormiria fora, e não mais foi visto. No dia seguinte, Leandro vendeu o carro do homem em uma loja, na Avenida José Bastos, na Capital e sacou o dinheiro em uma agência bancária.
Ainda em 11 de dezembro, Claudenir alugou uma casa utilizando nome falso no bairro Parque Jerusalém. Dois dias depois, a Polícia foi acionada para o achado de um corpo do sexo masculino na residência. O cadáver estava com mãos e pernas amarrados e indícios de violência.
Perversões
Conforme o delegado titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC), apesar de legalmente separados, Claudenir e Nilton mantinham vida sexual ativa, com constantes ações de 'perversões sexuais'.
"Em 2011 ela separou do marido e casou com o pai dele, um idoso que morreu pouco tempo depois e deixou para ela uma pensão. E segundo uma testemunha, a mulher costumava seduzir homens para manter relações sexuais na frente de Nilton", afirmou o delegado.
Para a Polícia, o plano foi arquitetado para que o casal ficasse com o carro da vítima. "O Nilton confessa que manteve luta corporal com Edilson. Queremos saber se Leandro estava na cena do crime e no local onde foi colocado o corpo", disse.
Leandro, conforme a Polícia, está foragido no Estado da Bahia. "Já acionamos as autoridades de lá", finalizou.
AUTOR: DN
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