Policial checa documentos de motorista em frente ao portão do Forte Hood, no Texas, após o alerta devido ao tiroteio na base militar (Foto: Deborah Cannon/Austin American-Statesman/ AP)
O ataque que aconteceu nesta quarta-feira (2) na base militar de Fort Hood, no Texas, deixou 4 mortos, incluindo o atirador, informou o general Mark Milley, em entrevista coletiva. Um soldado matou três pessoas e deixou outras 16 feridas. Depois, se suicidou com um tiro na cabeça, quando foi confrontado por uma mulher, também militar.
O atirador é identificado pela imprensa como Ivan Lopez, mas os militares não confirmaram seu nome porque sua família ainda não foi contatada. Uma testemunha ouvida pelo canal local KCEN descreveu o suspeito como um homem de cor branca que dirigia um veículo Toyota cinza e levava uma pistola calibre 45.
Milley informou que o homem tomava medicamentos para tratar ansiedade e depressão. Estava em análise se ele sofria de estresse pós-traumático. O soldado serviu no Iraque em 2011. O general apontou ainda que os motivos que poderiam tê-lo levado ao ataque estão sendo investigados, mas que não há nenhum indício de terrorismo, embora essa hipótese não esteja descartada.
Um forte efetivo de polícia isolou a base quando o incidente começou. O Twitter oficial da instalação militar publicou uma mensagem por volta das 19h (hora de Brasília) pedindo que todo o seu pessoal se protegesse. O soldado entrou atirando em dois edifícios, um de serviços médicos e outro de uma brigada de transportes, disse Milley.
"Estamos com os corações partidos que algo assim possa ter acontecido de novo", disse o presidente Barack Obama, em Chicago, ao comentar o caso com jornalistas.
O atirador é identificado pela imprensa como Ivan Lopez, mas os militares não confirmaram seu nome porque sua família ainda não foi contatada. Uma testemunha ouvida pelo canal local KCEN descreveu o suspeito como um homem de cor branca que dirigia um veículo Toyota cinza e levava uma pistola calibre 45.
Milley informou que o homem tomava medicamentos para tratar ansiedade e depressão. Estava em análise se ele sofria de estresse pós-traumático. O soldado serviu no Iraque em 2011. O general apontou ainda que os motivos que poderiam tê-lo levado ao ataque estão sendo investigados, mas que não há nenhum indício de terrorismo, embora essa hipótese não esteja descartada.
Um forte efetivo de polícia isolou a base quando o incidente começou. O Twitter oficial da instalação militar publicou uma mensagem por volta das 19h (hora de Brasília) pedindo que todo o seu pessoal se protegesse. O soldado entrou atirando em dois edifícios, um de serviços médicos e outro de uma brigada de transportes, disse Milley.
"Estamos com os corações partidos que algo assim possa ter acontecido de novo", disse o presidente Barack Obama, em Chicago, ao comentar o caso com jornalistas.
O presidente dos EUA, Barack Obama, durante evento em Chicago no qual falou sobre o tiroteio na base militar Fort Hood, no Texas, em 2 de abril (Foto: Reuters/Larry Downing)
Incidente anterior
Fort Hood é uma das maiores bases militares dos EUA. Em 5 de novembro de 2009, 12 soldados e um civil foram mortos no mesmo local pelo ex-psiquiatra do Exército americano Nidal Hassan, que também feriu 32 pessoas, 30 delas militares, durante o ataque.
Em seu julgamento, em agosto de 2013, ele assumiu a própria defesa e alegou que o objetivo era impedir que soldados participassem das guerras do Afeganistão e do Iraque, as quais o médico, de origem muçulmana, considerava ilegais. Ele não convocou testemunhas e assumiu inteiramente a culpa pelas 45 acusações que recebeu, chegando a admitir que gostaria de ser condenado à morte, embora antes tenha pedido um recurso para evitar a pena.
Considerado culpado de todas as acusações, Nidal Hassan foi sentenciado à morte por injeção letal e aguarda a execução de sua sentença. Caso ela realmente seja cumprida, ele será o primeiro militar condenado à morte desde 2005, quando o ex-sargento Hasan Akbar foi sentenciado por ter matado dois soldados durante um ataque com granadas e disparos no Kuwait, em 2003.
AUTOR: G1/SP
Incidente anterior
Fort Hood é uma das maiores bases militares dos EUA. Em 5 de novembro de 2009, 12 soldados e um civil foram mortos no mesmo local pelo ex-psiquiatra do Exército americano Nidal Hassan, que também feriu 32 pessoas, 30 delas militares, durante o ataque.
Em seu julgamento, em agosto de 2013, ele assumiu a própria defesa e alegou que o objetivo era impedir que soldados participassem das guerras do Afeganistão e do Iraque, as quais o médico, de origem muçulmana, considerava ilegais. Ele não convocou testemunhas e assumiu inteiramente a culpa pelas 45 acusações que recebeu, chegando a admitir que gostaria de ser condenado à morte, embora antes tenha pedido um recurso para evitar a pena.
Considerado culpado de todas as acusações, Nidal Hassan foi sentenciado à morte por injeção letal e aguarda a execução de sua sentença. Caso ela realmente seja cumprida, ele será o primeiro militar condenado à morte desde 2005, quando o ex-sargento Hasan Akbar foi sentenciado por ter matado dois soldados durante um ataque com granadas e disparos no Kuwait, em 2003.
AUTOR: G1/SP
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