O homem apontado como o maior receptador de veículos roubados e furtados do Ceará, que estava foragido há mais de dois anos, foi preso por inspetores da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC). José Wilson Alves da Cruz, 40, estava em um depósito localizado na Rua Pedro Caetano, no distrito de Pajuçara, em Maracanaú. Lá, foram encontrados vários carros, a maioria de luxo, cortados e com as peças devidamente separadas. Tarcísio Costa Lima, comparsa de José Wilson, também, foi preso.
Somente tetos de caminhonetes eram 17, além de motores e assessórios dos carros importados. O titular da DRFVC, delegado Dionísio Amaral, disse que José Wilson foi indiciado em nove inquéritos policiais, acusado de ter cometido crimes de roubo, furto, adulteração e receptação de veículos.
Agilidade
José Wilson da Cruz é mecânico e consegue desmanchar um carro em menos de três horas. "Os tetos dos veículos foram retirados com precisão", salientou Dionísio Amaral. O delegado acrescentou que os irmãos do acusado, Sebastião da Cruz Filho, o "Tião", e João da Cruz Alves, também são mecânicos e envolvidos nas atividades criminosas.
Logo que os veículos eram deixados no depósito de José Wilson, os ladrões tratavam logo de retirar os sinais identificadores dos chassi e motores. A perícia dos bandidos deixou os policiais civis impressionados. A agilidade dava muito lucro à quadrilha de José Wilson.
As investigações mostraram que José Wilson fazia encomendas, em virtude da grande procura por peças. Segundo a Polícia, isso estimulou "Tião" a montar uma loja de peças na Avenida Antônio Sales, na Aldeota. O delegado Dionísio Amaral lembrou que o prédio tem andares repletos de peças, no entanto, a procedência é duvidosa.
Delegado Dionísio Amaral apreendeu também diversas chaves de veículos importados que foram roubados
O titular da DRFVC informou que o material encontrado está sem as numerações. O delegado enviou ofício à Secretaria da Fazenda (Sefaz), solicitando que seja realizada uma vistoria no local e exigida a documentação que comprove a origem das peças dos veículos que estão expostas à venda no estabelecimento.
Na tarde de ontem, os policiais da DRFVC foram ao estabelecimento de "Tião" e lacraram a loja, que só poderá ser reaberta após a inspeção dos auditores fiscais da Sefaz. As peças que não tiverem a origem comprovada através de documentos serão apreendidas pela fiscalização e retiradas do imóvel.
A falta de sinal identificador, segundo o delegado Dionísio Amaral, dificulta a localização dos proprietários dos veículos tomados de assalto ou furtados.
Amaral salienta que a quadrilha comandada por José Wilson Alves da Cruz é numerosa. A única exigência feita por ele era que parceiro tivesse conhecimento em mecânica "acima da média", para realizar os desmanches com rapidez.
No depósito localizado em Pajuçara, além das peças, foram encontradas várias chaves de veículos, a maioria de luxo e importados. Nesses casos, fica constatado que o veículo foi roubado.
Existe a suspeita de que esses automóveis roubados, antes de serem levados para a oficina de José Wilson da Cruz, eram utilizados em ações criminosas de quadrilhas de assaltantes de bancos e carros-forte. Nesses casos, eram usados os carros importados mais potentes.
Apoio
Há meses, os inspetores da DRFVC investigavam a quadrilha liderada por José Wilson da Cruz e os irmãos dele. Dionísio Amaral ressaltou que teve apoio incondicional do delegado Jairo Façanha Pequeno, diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE).
AUTOR: DN
O titular da DRFVC informou que o material encontrado está sem as numerações. O delegado enviou ofício à Secretaria da Fazenda (Sefaz), solicitando que seja realizada uma vistoria no local e exigida a documentação que comprove a origem das peças dos veículos que estão expostas à venda no estabelecimento.
Na tarde de ontem, os policiais da DRFVC foram ao estabelecimento de "Tião" e lacraram a loja, que só poderá ser reaberta após a inspeção dos auditores fiscais da Sefaz. As peças que não tiverem a origem comprovada através de documentos serão apreendidas pela fiscalização e retiradas do imóvel.
A falta de sinal identificador, segundo o delegado Dionísio Amaral, dificulta a localização dos proprietários dos veículos tomados de assalto ou furtados.
Amaral salienta que a quadrilha comandada por José Wilson Alves da Cruz é numerosa. A única exigência feita por ele era que parceiro tivesse conhecimento em mecânica "acima da média", para realizar os desmanches com rapidez.
No depósito localizado em Pajuçara, além das peças, foram encontradas várias chaves de veículos, a maioria de luxo e importados. Nesses casos, fica constatado que o veículo foi roubado.
Existe a suspeita de que esses automóveis roubados, antes de serem levados para a oficina de José Wilson da Cruz, eram utilizados em ações criminosas de quadrilhas de assaltantes de bancos e carros-forte. Nesses casos, eram usados os carros importados mais potentes.
Apoio
Há meses, os inspetores da DRFVC investigavam a quadrilha liderada por José Wilson da Cruz e os irmãos dele. Dionísio Amaral ressaltou que teve apoio incondicional do delegado Jairo Façanha Pequeno, diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE).
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