A família do gerente Ademyston Rodrigues, morto no assalto ao Banco do Brasil de Miguel Alves, suspeita que o Instituto Médico Legal (IML) tenha omitido informações sobre a causa da morte do bancário.
O vereador de Pimenteiras Amysthanio Rodrigues Alves (PSB), irmão da vítima, disse que estranhou os ferimentos encontrados em seu abdômen e reforça as desconfianças de que o gerente levou mais de um tiro.
“Fui eu quem viu tudo no IML. Eu vi os ferimentos nele, mas disseram que foi na virada do carro. O carro não tombou, desceu a ribanceira, que não é tão alta assim. Não acredito que um médico vá esconder que houve outro tiro, mas é estranho”, afirmou Amysthanio.
O vereador disse que até agora a família não foi informada pessoalmente sobre a possibilidade de exumação do corpo, mas que não irá se opor. “Eu fico triste. A família não foi informada, mas, se tem intenção de saber o final, vai ter que aceitar”, ressaltou.
Amysthanio é cauteloso e prefere não entrar em conflito com a atuação da polícia. “Eu prefiro esperar o resultado do inquérito. A gente quer saber como foi o último momento do meu irmão”, afirmou, acrescentando que gostaria de perguntar a André, funcionário que foi feito refém junto com o gerente, como tudo aconteceu.
André deu duas diferentes versões sobre o ocorrido. Na primeira, ele confirma que o gerente foi morto pelos assaltantes, mas, na segunda, nega ter visto de onde partiu o disparo, se da PM ou dos bandidos.
Em entrevistas anteriores, o secretário Robert Rios assegurou que o gerente foi atingido por apenas um disparo. A Delegacia de Homicídios abriu inquérito para apurar o crime.
Insegurança
Amysthanio revelou, ainda, que o irmão tinha a expectativa de ser transferido para outra agência ainda este mês. “Ele disse que contava os dias para sair de lá, porque não tem segurança. Ele esperava ser transferido em maio ou junho”, contou.
Ele se preocupa também com o fato de dois assaltantes ainda estarem foragidos, já que eles representam risco de novos assaltos a bancos.
AUTOR: PORTAL O DIA
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