Mais de uma centena de cartões foi apreendida com o suspeito no momento em que ele embarcava em um ônibus com destino a Nova Russas. FOTO: DIVULGAÇÃO
O juiz Danilo Fontenele Sampaio, da 11ª Vara da Justiça Federal, negou pedido de liberdade a Antônio Atila de Carvalho Melo, acusado de integrar uma quadrilha de clonadores de cartões com atuação em Municípios do Interior do Ceará e no Rio de Janeiro.
Atila Carvalho foi preso, no dia 22 de março deste ano, por agentes do Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal dentro da Rodoviária João Tomé, em Fortaleza, quando tentava embarcar para o Município de Nova Russas (316 Km da Capital cearense).
Cartões
De acordo com o processo, os policiais revistaram a bagagem do suspeito e encontraram material relacionado à clonagem de cartões bancários. Em poder de Atila foram apreendidos, entre outros materiais, cabos para equipamento de clonagem de cartões; um ´chupa-cabra; uma máquina de cartão com fonte; extratos bancários e mais de 100 cartões de vários bancos.
Em depoimento na PF, Atila negou ser integrante de uma quadrilha de clonadores de cartões com atuação em Nova Russas e Crateús. Ele disse que estava morando no Rio de Janeiro, onde vivia de ´bicos´ como garçom ou outros serviços. Segundo o acusado, por não ter dinheiro para voltar ao Ceará, pediu ajuda de um amigo, que financiou a viagem, mas pediu que ele passasse em Recife para apanhar uma encomenda.
Conforme ainda o relato do acusado, uma parte do material ficaria em Fortaleza e a outra deveria ser levada para Nova Russas. Atila confirmou que sabia o conteúdo da mala, mas estava precisando voltar para sua Cidade e, por esse motivo, aceitou trazer os objetos.
A prisão em flagrante foi convertida em preventiva no dia 26 de março último. A defesa do acusado ingressou com pedido de liberdade na Justiça Federal, alegando que Atila é primário e não possue antecedentes criminais. Defendeu ainda que ele não traz risco à ordem pública e que ele não praticou crime com violência ou grave ameaça à pessoa. O Ministério Público Federal (MPF) emitiu parecer contrário a libertação do acusado.
Ao analisar o caso, o juiz negou o pedido da defesa. De acordo com a sentença, publicada no Diário da Justiça Eletrônico, no dia 9, o magistrado determinou que Atila permaneça preso até o fim das investigações. Afirmou ainda que, "os vários utensílios notadamente relacionados à prática de clonagem de cartões encontrados em poder do requerente, indicam, de forma concreta, que o mesmo, juntamente com eventuais comparsas ainda em fase de investigação, havia praticado ações delitivas em oportunidades pretéritas".
AUTOR: DN
O juiz Danilo Fontenele Sampaio, da 11ª Vara da Justiça Federal, negou pedido de liberdade a Antônio Atila de Carvalho Melo, acusado de integrar uma quadrilha de clonadores de cartões com atuação em Municípios do Interior do Ceará e no Rio de Janeiro.
Atila Carvalho foi preso, no dia 22 de março deste ano, por agentes do Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal dentro da Rodoviária João Tomé, em Fortaleza, quando tentava embarcar para o Município de Nova Russas (316 Km da Capital cearense).
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De acordo com o processo, os policiais revistaram a bagagem do suspeito e encontraram material relacionado à clonagem de cartões bancários. Em poder de Atila foram apreendidos, entre outros materiais, cabos para equipamento de clonagem de cartões; um ´chupa-cabra; uma máquina de cartão com fonte; extratos bancários e mais de 100 cartões de vários bancos.
Em depoimento na PF, Atila negou ser integrante de uma quadrilha de clonadores de cartões com atuação em Nova Russas e Crateús. Ele disse que estava morando no Rio de Janeiro, onde vivia de ´bicos´ como garçom ou outros serviços. Segundo o acusado, por não ter dinheiro para voltar ao Ceará, pediu ajuda de um amigo, que financiou a viagem, mas pediu que ele passasse em Recife para apanhar uma encomenda.
Conforme ainda o relato do acusado, uma parte do material ficaria em Fortaleza e a outra deveria ser levada para Nova Russas. Atila confirmou que sabia o conteúdo da mala, mas estava precisando voltar para sua Cidade e, por esse motivo, aceitou trazer os objetos.
A prisão em flagrante foi convertida em preventiva no dia 26 de março último. A defesa do acusado ingressou com pedido de liberdade na Justiça Federal, alegando que Atila é primário e não possue antecedentes criminais. Defendeu ainda que ele não traz risco à ordem pública e que ele não praticou crime com violência ou grave ameaça à pessoa. O Ministério Público Federal (MPF) emitiu parecer contrário a libertação do acusado.
Ao analisar o caso, o juiz negou o pedido da defesa. De acordo com a sentença, publicada no Diário da Justiça Eletrônico, no dia 9, o magistrado determinou que Atila permaneça preso até o fim das investigações. Afirmou ainda que, "os vários utensílios notadamente relacionados à prática de clonagem de cartões encontrados em poder do requerente, indicam, de forma concreta, que o mesmo, juntamente com eventuais comparsas ainda em fase de investigação, havia praticado ações delitivas em oportunidades pretéritas".
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