Praça onde a menina diz ter sido estuprada fica no fim da praia do Leblon (Foto: Luís Bulcão / G1)
Uma menina de 14 anos foi vítima de estupro na Praia do Leblon, na Zona Sul do Rio, no dia 17. O crime ocorreu no final da praia, quase na Avenida Niemeyer, via expressa que liga o bairro a São Conrado, na mesma região.
De acordo com a polícia, a vítima estava acompanhada de uma amiga na hora do crime. Na manhã desta quinta-feira (25), o delegado Rodolfo Waldeck Penco Monteiro, titular da 14ª DP (Leblon), disse ao G1 que as duas tinham ido fazer um trabalho da escola e voltavam para casa, no Morro do Vidigal, entre 17h e 18h, quando foram abordadas pelo criminoso.
Enquanto a menina de 14 anos era abusada, a amiga recebia ameaças para não reagir. O delegado acredita que a outra estudante não tenha sido atacada pelo criminoso por aparentar ter menos idade. "Ela era muito magrinha, muito pequenininha. A outra (a vítima do abuso) que tinha mais corpo. Ela foi ameaçada enquanto a amiga sofreu o abuso".
Depoimento
De acordo com o depoimento das jovens, elas estavam caminhando na praia por volta das 17h quando o criminoso as abordou. Ele as ameaçou com uma faca, dizendo que iria matá-las se não fizessem tudo o que ele mandasse.
O homem ordenou então que uma das jovens tirasse a roupa de baixo. Após cometer o estupro, o criminoso mandou que as vítimas permanecessem no local fingindo que nada tivesse acontecido e fugiu. Ainda segundo os depoimentos, quando o criminoso se afastou, as jovens pediram ajuda a uma senhora que passava no local e conseguiram telefonar para a mãe da vítima. Elas delataram o caso na 14ª DP (Leblon) no dia seguinte ao ocorrido. Após o depoimento, a jovem violentada foi encaminhada para exame de corpo de delito e para atendimento médico e psicológico.
As vítimas conseguiram identificar o criminoso através de um sistema da Polícia Civil do Rio de Janeiro que utiliza bancos de dados com imagens de pessoas com antecedentes criminais. Elas conseguiram apontar a imagem do agressor após serem apresentadas às fotos selecionadas que correspondiam às características descritas por elas. Para não atrapalhar as investigações, a polícia não divulgou a identidade do suspeito. A expectativa dos policiais é prender preventivamente o criminoso ainda nesta quinta-feira (25).
Criminoso identificado
Familiares e testemunhas já foram ouvidos e o suspeito do crime foi identificado. De acordo com o delegado, o suspeito, que tem antecedentes criminais por roubo e porte de arma, mas não tem outras passagens por estupro, deve ser preso nesta quinta.
Ainda de acordo com o delegado, a adolescente foi encaminhada para tratamento psicológico. "Ele não conseguiu romper o hímen, mas que aconteceu o estupro, aconteceu", afirmou Waldeck, ressaltando que isso é importante por se tratar de uma menina.
Rodolfo Waldeck informou também que não há outros casos de estupro com essas características registrados na delegacia do Leblon, bairro de classe média alta do Rio. A região onde a menina foi atacada é uma área de grande movimentação em torno do horário do abuso.
Outro caso
No sábado (20), uma jovem foi vítima de abuso sexual dentro de uma clínica de estética em Bonsucesso, na Zona Norte. De acordo com o delegado Niandro Lima, da 21ª DP, o criminoso estava armado quando entrou no estabelecimento, rendeu as funcionárias e as prendeu na cozinha da clínica. Ainda segundo Lima, após estuprar uma das recepcionistas, ele fugiu com R$ 400 do caixa.
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), em fevereiro desse ano foram registrados 497 casos de estupro no Rio de Janeiro.
AUTOR: G1/RJ
Uma menina de 14 anos foi vítima de estupro na Praia do Leblon, na Zona Sul do Rio, no dia 17. O crime ocorreu no final da praia, quase na Avenida Niemeyer, via expressa que liga o bairro a São Conrado, na mesma região.
De acordo com a polícia, a vítima estava acompanhada de uma amiga na hora do crime. Na manhã desta quinta-feira (25), o delegado Rodolfo Waldeck Penco Monteiro, titular da 14ª DP (Leblon), disse ao G1 que as duas tinham ido fazer um trabalho da escola e voltavam para casa, no Morro do Vidigal, entre 17h e 18h, quando foram abordadas pelo criminoso.
Enquanto a menina de 14 anos era abusada, a amiga recebia ameaças para não reagir. O delegado acredita que a outra estudante não tenha sido atacada pelo criminoso por aparentar ter menos idade. "Ela era muito magrinha, muito pequenininha. A outra (a vítima do abuso) que tinha mais corpo. Ela foi ameaçada enquanto a amiga sofreu o abuso".
Depoimento
De acordo com o depoimento das jovens, elas estavam caminhando na praia por volta das 17h quando o criminoso as abordou. Ele as ameaçou com uma faca, dizendo que iria matá-las se não fizessem tudo o que ele mandasse.
O homem ordenou então que uma das jovens tirasse a roupa de baixo. Após cometer o estupro, o criminoso mandou que as vítimas permanecessem no local fingindo que nada tivesse acontecido e fugiu. Ainda segundo os depoimentos, quando o criminoso se afastou, as jovens pediram ajuda a uma senhora que passava no local e conseguiram telefonar para a mãe da vítima. Elas delataram o caso na 14ª DP (Leblon) no dia seguinte ao ocorrido. Após o depoimento, a jovem violentada foi encaminhada para exame de corpo de delito e para atendimento médico e psicológico.
As vítimas conseguiram identificar o criminoso através de um sistema da Polícia Civil do Rio de Janeiro que utiliza bancos de dados com imagens de pessoas com antecedentes criminais. Elas conseguiram apontar a imagem do agressor após serem apresentadas às fotos selecionadas que correspondiam às características descritas por elas. Para não atrapalhar as investigações, a polícia não divulgou a identidade do suspeito. A expectativa dos policiais é prender preventivamente o criminoso ainda nesta quinta-feira (25).
Criminoso identificado
Familiares e testemunhas já foram ouvidos e o suspeito do crime foi identificado. De acordo com o delegado, o suspeito, que tem antecedentes criminais por roubo e porte de arma, mas não tem outras passagens por estupro, deve ser preso nesta quinta.
Ainda de acordo com o delegado, a adolescente foi encaminhada para tratamento psicológico. "Ele não conseguiu romper o hímen, mas que aconteceu o estupro, aconteceu", afirmou Waldeck, ressaltando que isso é importante por se tratar de uma menina.
Rodolfo Waldeck informou também que não há outros casos de estupro com essas características registrados na delegacia do Leblon, bairro de classe média alta do Rio. A região onde a menina foi atacada é uma área de grande movimentação em torno do horário do abuso.
Outro caso
No sábado (20), uma jovem foi vítima de abuso sexual dentro de uma clínica de estética em Bonsucesso, na Zona Norte. De acordo com o delegado Niandro Lima, da 21ª DP, o criminoso estava armado quando entrou no estabelecimento, rendeu as funcionárias e as prendeu na cozinha da clínica. Ainda segundo Lima, após estuprar uma das recepcionistas, ele fugiu com R$ 400 do caixa.
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), em fevereiro desse ano foram registrados 497 casos de estupro no Rio de Janeiro.
AUTOR: G1/RJ
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