A ex-esposa do subtenente do Exército Brasileiro (EB) Francilewdo Bezerra Severino, que está presa acusada de matar o filho, Lewdo Ricardo Coelho, 9 anos, não será mais transferida para o presídio feminino Auri Moura Costa, em Itaitinga. Na manhã desta segunda-feira (11), Cristiane Renata Coelho chegou a deixar a Delegacia de Inteligência da Polícia (DIP), onde está detida, mas uma decisão judicial determinou que a ré permanecesse no local.
A mulher está detida desde a última sexta-feira (8), após se apresentar no Fórum Clóvis Beviláqua, no Cambeba, em cumprimento do mandado de prisão preventiva expedido pela 3ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza. Após se entregar, na sexta-feira, ré passou por exame de corpo delito na Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce). De lá, Cristiane foi conduzida à Delegacia de Capturas e Polinter (Decap).
A juíza Daniela Lima da Rocha, da 3ª Vara, assinou ordem para que a acusada fosse encaminhada ao DIP, localizada na Delegacia Geral da Polícia Civil, no Centro. A reportagem apurou que a transferência ocorreu por segurança, já que a ré estaria sofrendo ameaças de outras detentas.
Cristiane Renata é acusada de assassinar o próprio filho com veneno para matar ratos, que havia sido misturado no sorvete. O subtenente Francilewdo Ricardo também foi envenenado e acabou sendo internado na UTI do Instituto Doutor José Frota (IJF).
O subtenente chegou a ter a prisão decretada, acusado da morte do filho e de ter agredido a então esposa. No entanto, com o desdobramento do caso, perícias técnicas realizadas na residência do casal apontaram para Cristiane Renata como autora dos crimes.
A acusada responderá por homicídio triplamente qualificado pela morte do filho e tentativa de homicídio triplamente qualificada pelo envenenamento do ex-marido. A mulher nega a autoria do crime.
AUTOR: DN
Nenhum comentário:
Postar um comentário
IMPORTANTE:
Todos os comentários postados neste Blog passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos.
O TIANGUÁ AGORA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei. GUGU