O Estado Islâmico identificou o homem-bomba como Abu'Ammar al-Najdi e disse ter realizado o ataque usando um cinturão com explosivos que atingiu 250 pessoas, deixando mortos e feridos, segundo o SITE.
O ataque aconteceu durante as orações de sexta-feira. Uma das testemunhas relatou uma grande explosão na mesquita Imam Ali, no vilarejo de al-Qadeeh, onde dezenas rezavam.
Parentes de vítimas se reúnem nos escombros da mesquita de Imam Ali, na Arábia Saudita, após ataque reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (Foto: Reuters)
"Um homem detonou uma bomba que usava sob suas roupas durante as orações de sexta-feira na mesquita Ali Ibn Abi Taleb em Kudeih, uma cidade na província de Qatif", declarou o porta-voz do ministério. Citado pela agência oficial de notícias SPA.
Os serviços de resgate levaram os feridos para hospitais da região e o ataque está sendo investigado, segundo o porta-voz.
“Estávamos na primeira parte das orações quando ouvimos a detonação”, contou Kamal Jaafar Hassan à agência Reuters, por telefone do local.
O EI é um grupo de combatentes sunitas que tomou o controle de várias regiões do Iraque e da Síria e pretende impor a lei islâmica nos territórios conquistados. O EI execra a comunidade xiita, alvo regular de seus ataques principalmente no Iraque.
'Dias sombrios'
Em um comunicado postado em sites islamitas, o EI afirma que os "soldados do califado na província de Najd (Arábia Saudita)" são responsáveis pelo ataque, indicando que um suicida acionou seu cinto de explosivos no interior da mesquita.
O grupo também publicou uma foto do autor do ataque, identificado como Abu Amer Al-Najdi.
O comunicado promete aos xiitas "dias sombrios" até que os "soldados do EI os expulsem da península arábica".
Na semana passada, o grupo divulgou uma gravação de áudio em que seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, diz aos líderes da Arábia Saudita, que ele considera seus inimigos, que "seu fim está próximo".
Ele também afirma que os líderes do Golfo têm se sentido ameaçados pela crescente popularidade do EI entre muçulmanos sunitas.
Uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos realiza desde o ano passado uma campanha aérea para ajudar o governo do Iraque e os rebeldes na Síria a parar a expansão do EI.
No entanto, nos últimos oito dias o grupo conseguiu duas importantes conquistas: Ramadi, capital da província de Al-Anbar, no Iraque, e Palmira, cidade histórica na Síria.
Ataque no Iêmen
Também nesta sexta, o EI assumiu a responsabilidade por um ataque a uma mesquita em Sanaa, capital do Iêmen. Uma fonte de segurança afirmou que 13 pessoas ficaram feridas neste ataque, dois deles estão em condição crítica.
Segundo a fonte, uma bomba foi deixada dentro da mesquita de al-Saiah antes das orações de sexta-feira. Um segundo dispositivo explosivo foi deixado dentro de um sapato, de acordo com o que uma testemunha disse à Reuters.
O ataque foi realizado em meio à guerra civil do Iêmen. No começo deste ano, um grupo de combatentes islâmicos no Iêmen jurou lealdade ao EI.
AUTOR: G1/SP
"Um homem detonou uma bomba que usava sob suas roupas durante as orações de sexta-feira na mesquita Ali Ibn Abi Taleb em Kudeih, uma cidade na província de Qatif", declarou o porta-voz do ministério. Citado pela agência oficial de notícias SPA.
Os serviços de resgate levaram os feridos para hospitais da região e o ataque está sendo investigado, segundo o porta-voz.
“Estávamos na primeira parte das orações quando ouvimos a detonação”, contou Kamal Jaafar Hassan à agência Reuters, por telefone do local.
O EI é um grupo de combatentes sunitas que tomou o controle de várias regiões do Iraque e da Síria e pretende impor a lei islâmica nos territórios conquistados. O EI execra a comunidade xiita, alvo regular de seus ataques principalmente no Iraque.
'Dias sombrios'
Em um comunicado postado em sites islamitas, o EI afirma que os "soldados do califado na província de Najd (Arábia Saudita)" são responsáveis pelo ataque, indicando que um suicida acionou seu cinto de explosivos no interior da mesquita.
O grupo também publicou uma foto do autor do ataque, identificado como Abu Amer Al-Najdi.
O comunicado promete aos xiitas "dias sombrios" até que os "soldados do EI os expulsem da península arábica".
Na semana passada, o grupo divulgou uma gravação de áudio em que seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, diz aos líderes da Arábia Saudita, que ele considera seus inimigos, que "seu fim está próximo".
Ele também afirma que os líderes do Golfo têm se sentido ameaçados pela crescente popularidade do EI entre muçulmanos sunitas.
Uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos realiza desde o ano passado uma campanha aérea para ajudar o governo do Iraque e os rebeldes na Síria a parar a expansão do EI.
No entanto, nos últimos oito dias o grupo conseguiu duas importantes conquistas: Ramadi, capital da província de Al-Anbar, no Iraque, e Palmira, cidade histórica na Síria.
Ataque no Iêmen
Também nesta sexta, o EI assumiu a responsabilidade por um ataque a uma mesquita em Sanaa, capital do Iêmen. Uma fonte de segurança afirmou que 13 pessoas ficaram feridas neste ataque, dois deles estão em condição crítica.
O ataque foi realizado em meio à guerra civil do Iêmen. No começo deste ano, um grupo de combatentes islâmicos no Iêmen jurou lealdade ao EI.
AUTOR: G1/SP
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