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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

NO CEARÁ, GOVERNO ANUNCIA CORTE DE SALÁRIOS E INVESTIGAÇÃO DE PMs

QUARTEL do 18º Batalhão da PM, no Antônio Bezerra, foi bloqueado por esposas de militares

Em reação à paralisação de policiais militares na noite de ontem, o Governo do Estado anunciou corte de salário de cerca de 150 agentes de segurança já neste mês e abertura de Inquérito Policial Militar (IPM). As sanções se aplicam de imediato.

Além desses instrumentos, o Palácio da Abolição também determinou a instauração de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar condutas de PMs que configurem crime militar, tais como a promoção de atos paredistas e dano ao patrimônio público.

Nessa terça-feira, mesmo dia em que o projeto de reajuste da categoria foi lido e começou a tramitar na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE), três policiais foram presos em flagrante no entorno do 18º Batalhão de Polícia Militar (BPM), no bairro Antônio Bezerra. A unidade foi bloqueada por esposas de militares. A informação das detenções é da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

De acordo com a pasta, o trio estava esvaziando pneus de viaturas quando foi autuado por integrantes do Comando de Polícia de Choque (CPChoque). Os soldados foram enquadrados no artigo 149 do Código Penal Militar (CPM), que prevê pena de oito a 20 anos de prisão e até demissão.

O quartel da PM no Antônio Bezerra foi o estopim de movimento dos policiais, que decidiram paralisar os trabalhos enquanto o Governo não reabrir discussão sobre o aumento salarial. No fim da tarde, esposas e familiares de militares fecharam os portões do equipamento, impedindo entrada e saída de tropas e carros.

Policias e esposas amotinaram-se em frente ao 18 º batalhão da Polícia Militar no bairro de Antônio Bezerra dando indicativo de greve da categoria. (Foto: Júlio Caesar / O Povo).

No início da noite, quando já havia numeroso grupo de agentes no local, equipes do Batalhão de Choque cercaram o perímetro, interditando as vias próximas, cujo acesso só era possível a moradores. O POVO esteve no 18º BPM até as 23 horas e acompanhou as primeiras ações de PMs e mulheres, que permaneceram na rua durante a noite, acampados. Parada, uma viatura foi feita de dormitório para crianças.

Ex-deputado federal, Cabo Sabino era uma das lideranças presentes no 18º BPM. Segundo ele, os policiais exigem "sentar e construir um reajuste digno para os profissionais da segurança".

Questionado sobre a permanência de soldados em frente ao quartel tomado, Sabino disse que o Governo "quer coagir e amedrontar com viatura e tropa de choque, fazendo cárcere privado", mas os policiais não deixarão o batalhão no Antônio Bezerra. Para ele, "quem empurrou para uma paralisação não foi a categoria, mas o Governo do Estado".

"A categoria fica aqui até que o Governo reabra a negociação. Aqui nós paralisamos", continuou o dirigente. "Paralisamos também em Canindé, Itapipoca, Pacajus e Caucaia e tenho certeza de que vamos parar mais de 50% até amanhã (hoje) de manhã", acrescentou Sabino, sob os gritos de "não vai ter Carnaval".

A reportagem também circulou ontem pela Região Metropolitana de Fortaleza. Em Caucaia, por exemplo, o batalhão estava parado e as viaturas, com pneus secos. No Conjunto Ceará, o movimento no quartel era normal. No restante da capital cearense, não havia focos de greve.

Deputado estadual e um dos negociadores que ajudaram a fechar o acordo da proposta que tramita na AL-CE, Soldado Noelio (Pros) também participou da mobilização dos PMs. "O momento é crítico. O acordo que foi firmado não contemplou a categoria. Que o Governo venha negociar para resolver o problema", declarou o parlamentar.

Policias e esposas amotinaram-se em frente ao 18 º batalhão da Polícia Militar no bairro de Antônio Bezerra dando indicativo de greve da categoria. (Foto: Júlio Caesar / O Povo).

"Foi alertado na mesa de negociação", prossegue Noelio, "que a verba que foi liberada não ia conseguir construir uma carreira para esses profissionais, que é o que eles estão cobrando". E finaliza: "A categoria continua insatisfeita. Não é uma decisão de um parlamentar, de uma associação, é a categoria que está pedindo socorro". (colaboraram Carlos Holanda e Jéssika Sisnando)

AUTOR: O POVO

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